O Olha-Te, através dos contatos estabelecidos por Liesbeth Vermoesen na Bélgica desenvolve este programa desde 2013. Associa-se a experiência na área do turismo de Liesbeth Vermoesen com o conceito do Olha-Te, desenvolvendo um programa pioneiro em Portugal. É turismo genuíno e personalizado para mulheres doentes oncológicos na Bélgica. A iniciativa começou através de uma parceria com uma das Seguranças Sociais da Bélgica e mais tarde foi estabelecido contato com uma associação que promove férias dirigidas,
A equipa este ano foi formada por Liesbeth Vermoesen, Célia Antunes, Ina Vasques, Maria Clara Sousa, Joaquim Dias, Liseta Pereira, Joana Rodrigues, padre Eduardo Gonçalves, Sebastian Winkler, Anunciação Gomes, Francisco Gomes e São Santo.
Este ano, para receber seis mulheres oriundas da Bélgica foi criado um modelo dos lenços dos namorados, no Atelier de Costura que acontece semanalmente, dinamizado por Liseta Pereira, para oferecer às turistas belgas, que usaram todos os dias de formas diferentes. Era o lenço dos namorados que identificava o grupo.
O grupo ficou a conhecer algumas localidades na região Oeste, como Caldas da Rainha, Óbidos, Foz do Arelho, S. Martinho do Porto, Alcobaça e Nazaré. Entre caminhadas e a história de cada local e de Portugal, yoga, mudras, meditação, taças tibetanas, fado a capela, escrita criativa, terapia Gestalt, pintura de azulejos e desenho a carvão, contemplação de música e contemplação de arte, jogos de comunicação e surpresas, o grupo criou uma forte empatia e ligação entre todos.
Receberam uma almofada coração criada especificamente para mulheres doentes de cancro da mama, desenvolvida pelo Clube Soroptimist de Lisboa Caravela, o livro “462 Gramas – Cartas e pensamentos de uma mulher com cancro da mama”, de Liesbeth Vermoesen, editado em flamengo, a empresa Marquetur, empresa parceira, ofereceu um bolo de aniversário a Lut, uma das turistas que veio celebrar o seu aniversário em Portugal e o JORNAL DAS CALDAS ofereceu óculos de sol a todo o grupo. A deslocação contou ainda com o apoio da Casa de Cultura de S. Martinho do Porto, da empresa Aroma do Campo e outros parceiros.
“Os resultados têm sido muito positivos todos os anos, o que nos deixa muito felizes”, manifestou Célia Antunes, responsável do Olha-Te.
Após um problema oncológico, o doente fica afetado física e emocionalmente. Existe sempre um processo de transformação pessoal perante a “catástrofe individual”. O ritmo sofre alterações e é necessário um período de tempo para restabelecer as forças físicas e emocionais. A proposta é que estas férias sejam uma fase de regeneração e de reposicionamento nos vários domínios da vida de uma pessoa. As mesmas incluem várias atividades expressivas e artísticas que favorecem o seu bem-estar, caminhadas, cuidado na alimentação, visitas culturais, acompanhamento psicológico, atividades que desenvolvam a auto estima e a valorização, entre outras.
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