O Festival surgiu em 2018 para comemorar os 15 anos da Licenciatura em Som e Imagem da Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha (ESAD.CR). O evento é criado por professores e alunos e expandiu-se pela cidade, passando pelo Parque D. Carlos I, a Fábrica Bordalo Pinheiro, a Igreja do Espírito Santo, o Centro Cultural e de Congressos de Caldas da Rainha e também o auditório da ESAD.CR.
Numa parceria com a Doc.Lisboa foram apresentados ao longo dos três dias os documentários musicais – “A minha banda e eu”, de Inês Gonçalves e Kiluanje Liberdade; “Barulho, Eclipse”, de Ico Costa com a apresentação e conversa com o produtor e diretor de fotografia, Paulo Gomes; “Celeste”, de Diogo Varela Silva; “Phil Mendrix”, de Paulo Abreu com apresentação e conversa com o mesmo e “Punk is not daddy”, de Edgar Pêra.
Uma das novidades foram as residências artísticas, sob a forma de um concerto único. A ideia foi de Nuno Monteiro, um dos organizadores do festival, que convidou Tiago Bettencourt para uma das três residências. A acompanhar o artista esteve Filipe Monteiro, do projeto Tomara, e Surma. Depois de uma semana de convívio e invenções que resultou em 1000 minutos de gravações, “simplesmente montámos as coisas, e começámos a tocar, foi a melhor maneira de nenhum de nós se sentir inibido. Fomos dando consoante aquilo que recebíamos dos outros”, disse Tomara. Sendo os artistas de estilos diferentes, este projeto permitiu também que saíssem da sua zona de conforto.
O segundo dia contou com a presença do vencedor do Festival da Canção, Conan Osíris. O artista já tinha vindo atuar às Caldas da Rainha em 2015 na Capela de S. Sebastião. Conan diz adorar a cidade e a ESAD.CR. Desta vez deu a ouvir algumas das músicas do seu álbum “Adoro bolos”.
A banda Linda Martini atuou pela primeira vez na cidade e encerrou os concertos no Parque de D. Carlos I. A baixista, Cláudia Guerreiro, veio um dia antes da atuação da banda e assistiu aos concertos de Conan Osíris e de Allen Halloween. Adorou o ambiente e achou boa ideia os palcos frente a frente. Neste momento a banda ainda está a promover o disco “Linda Martini”, que saiu no ano passado, e para o final do ano pretende planear uma nova digressão, que ditará o início dos trabalhos do próximo disco.
0 Comentários