“Começámos com a apresentação na nossa programação regular de concertos de Jazz, avaliamos e fizemos a primeira festa do jazz, depois organizámos em parceria com a Escola de Hotelaria do Oeste as sessões Drink Jazz, o que nos permitiu fidelizar públicos e partir deste projeto a nossa opção foi construir este festival que envolve além dos concertos, a formação (Big Jazz) onde os elementos de composição e improvisação atraem jovens da região que procuram bases para se lançarem no universo jazzístico (havendo já alguns resultados dessa experiencia no panorama do jazz nacional), temos ido às escolas do ensino básico nas zonas rurais com um programa de animação musical de descoberta do jazz, e criado bases para a construção do alicerce de públicos conhecedores e apreciadores de jazz capazes de estabelecer pontes entre gerações dentro da região”, elencou Carlos Mota.
“Promovemos a celebração da população com o jazz, oferecendo concertos gratuitos no tecido urbano da cidade (cafés, museus, restaurantes, escolas) e nas freguesias rurais, e a par destas iniciativas convidamos todos os anos uma filarmónica da região a apresentar um concerto de jazz integrado no festival, programa que incorporam no seu reportório, alargando o seu espectro musical. Temos tido também um trabalho de organizar exposições temáticas com investigadores de referência nacional e em simultâneo desenvolvermos um projeto editorial discográfico dos festivais, além de tertúlias que proporcionam um fórum de conhecimento e um debate de ideias motivadores. Estamos em crer que estas são caraterísticas de uma festa singular”, relatou.
A edição deste ano conta com nomes como Brad Mehldau Trio, Orquestra Jazz Matosinhos, Kinga Glyk, Isabella Lundgren, Dave Dougles & Uri Caine Duo, Pedro Moreira Sax Ensemble e Matthew Halsall.
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