A banda de Alcobaça colabora neste disco com o produtor Brian Eno e mostra-se “mais íntima que nunca” e em placo promete que a intimidade “ganha outra forma”.
O disco tem catorze temas e a música que dá nome ao disco é o primeiro single retirado deste novo trabalho. O álbum sucede a “Altar”, de 2017.
Na discografia os The Gift apresentam álbuns desde 1997 (data da gravação de “Digital Atmosphere”, sem versão comercial). Em 1998 lançaram “Vinyl”, seguindo-se “Film”, em 2001, “AM-FM” em 2004, “Fácil de Entender”, em 2006, “Explode” em 2011, “Primavera” em 2012, “20” em 2015.
Após mais de dezena e meia de singles, destacando-se “Ok! Do you want something simple?” (1999), “Driving You Slow” (2004) e “Fácil de Entender” (2006) e um sem número de espetáculos, a banda é uma das mais reconhecidas em Portugal, apresentando um reportório de canções escritas, na grande maioria, em inglês, embora no novo álbum seis dos catorze temas sejam na língua portuguesa.
Entre os prémios recebidos, realce para o MTV Europe Award for Best Portuguese Act em 2005 e para o Globo de Ouro (SIC/Caras) em 2007 na categoria Melhor Grupo com o álbum “Fácil de Entender”. O grupo foi nomeado para novo prémio da MTV em 2011, mas quem ganhou foi a cantora Aurea.
O grupo foi formado em 1994, como projeto paralelo dos Dead Souls, banda de Nuno Gonçalves e Miguel Ribeiro. De dois, os The Gift passaram a uma banda de quatro elementos com a entrada de Ricardo Braga e de Sónia Tavares para vocalista. A partir daqui a sonoridade do grupo começou a ganhar forma e a banda ficou em segundo lugar no Concurso de Música Moderna do Bar Ben, em Alcobaça.
O resultado foi um estímulo e a partir daí os The Gift partiram para a senda de êxitos.
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