Para além de espalhadas pelas ruas, as cascas de caracol também são usadas pelos habitantes para iluminar as suas casas, enfeitando garrafas, telhas, bolotas, folhas da nespereira, troncos de árvores, deixando orgulhosos os moradores e satisfeitos quem assiste à procissão.
A iluminação da aldeia com as cascas de caracol tem um significado. “É uma festa que se realiza desde o século XIX. As luminárias são em honra de São José para que esta luz penetre no coração das pessoas e que sejamos capazes de seguir a simplicidade e humildade deste homem”, contou o padre José Luís.
Não se sabe ao certo quantos caracóis foram usados mas terão sido milhares. Nem todos servem. Só os maiores, as chamadas caracoletas, para colocar o pavio que alumia. Nesta edição, a Junta de Freguesia do Carvalhal, com vista a motivar a população, decidiu retomar a atribuição de um prémio às melhores iluminações, o qual foi atribuído a Graça Carvalho e Edviges Serrenho Simões. A primeira encarnou São José.
Os prémios foram entregues pelo presidente da Câmara Municipal do Bombarral, Ricardo Fernandes, e pelos elementos do executivo da Junta de Freguesia, Marta Alves e Virgílio Duarte, num momento de confraternização no Salão Nobre da Sociedade Filarmónica Carvalhense, onde todos os presentes puderam saborear filhós acompanhadas do tradicional “café da avó”.
Organizada pela Irmandade do Santíssimo Sacramento do Carvalhal, esta procissão atraiu várias centenas de pessoas.
Antes da procissão pelas ruas da aldeia, acompanhada pela banda da Sociedade Filarmónica Carvalhense, a Capela do Santíssimo Sacramento do Carvalhal acolheu a celebração da eucaristia pelo cónego Mário Pais, coadjuvado pelo padre José Luís.
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