A autora, que é licenciada em medicina pela Faculdade de Medicina de Lisboa e que vive em Caldas da Rainha, desde muito cedo começou a escrever poesia, tendo já lançado três livros com os títulos “Trilogia dos Dias”, “A Sombra da Tília Ausente”, e “Espelho Meu, Onde Deixei o Meu Chapéu?”.
“São todos diferentes e foram escritos em alturas de vida diferentes” explicou Margarida Cruz, adiantando que os três primeiros foram dedicados aos seus filhos. Descreveu ainda que o “Código de Borras”, “além de conter fotografias a preto e branco, que podem ajudar a refletir ou até complementar os poemas, também é dedicado aos meus pais”.
A poetisa também adiantou que em novembro deste ano vai lançar o primeiro livro infantojuvenil.
Esta obra, que tem prefácio de Carlos Sá e Silva, professor de português e latim na Escola Raul Proença, contou com a apresentação de Paula Cardoso, professora de línguas na Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar de Peniche, que aproveitou para fazer “uma apreciação mais global do livro”.
Segundo Paula Cardoso, “percebemos que através das suas palavras, a autora procura diferentes sentidos e pontos para explicar determinadas inquietações que sente, relacionadas com a natureza, as viagens interiores e exteriores, a família, a vida e a morte, a condição humana, entre outros”. Além disso referiu que “os oitenta e três poemas evocam uma riquíssima multiplicidade de referências, que serviram de inspiração à autora”.
A docente também considerou que “esta quarta obra de Inês Benedita dá um grande contributo para combater o défice poético que infelizmente existe no nosso país”.
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