Jaime Neto relembrou também as recomendações da Comissão de Urbanismo da Assembleia Municipal, nomeadamente a necessidade de um enquadramento paisagístico e arbóreo que proteja o geomonumento da ação agressiva do vento, assim como a colocação de um painel informativo sobre as suas caraterísticas geomorfológicas únicas, não só ao nível nacional como europeu, cuja origem remonta há milhões de anos quando os dinossauros ainda habitavam a Terra.
O socialista observou que o Penedo Furado tem “um enorme potencial como ponto de referência e zona de estadia única no percurso ambiental e paisagístico à volta da Lagoa de Óbidos”, solicitando a melhor atenção da Câmara para investimento na sua consolidação, salvaguarda e valorização.
Reclamada nova solução para o Largo Termal
Jaime Neto solicitou que fossem apresentados os novos desenhos do projeto de arquitetura dos Pavilhões do Parque apresentado pela empresa Visabeira e reiterou o pedido de realização de um projeto paisagístico consistente para o Largo do Hospital Termal, que valorize e dignifique aquele lugar, atendendo à expetativa do aumento dos fluxos de pessoas e automóveis resultante da futura entrada em funcionamento dos novos equipamentos termais, nomeadamente o hotel a construir nos Pavilhões do Parque.
“Até agora muito pouca informação tem sido fornecida, o que é inaceitável”, declarou, entendendo que “é necessária a maior transparência institucional e pública no acompanhamento deste processo”.
Por outro lado, Jaime Neto observou que já passaram mais de dois anos desde a implementação da atual solução provisória de arranjo urbanístico do Largo Termal e “urge que a Câmara apresente uma solução com qualidade que valorize a vivência e a fruição espacial deste lugar identitário tão emblemático das Caldas da Rainha”, pois “há muitos caldenses e visitantes descontentes”.
Painéis eletrónicos na cidade não funcionam
O vereador Luís Patacho, do PS, voltou a questionar o ponto de situação das ações da Câmara relativamente à inoperacionalidade dos painéis eletrónicos existentes na cidade, “situação que já se verifica há cerca de um ano, sem que até ao momento se observem resultados visíveis de retoma do serviço eletrónico de informações, tornando inútil este avultado investimento camarário na melhoria dos canais de comunicação com os munícipes caldenses e visitantes, criando ao mesmo tempo uma péssima imagem de ineficiência dos serviços da própria Câmara na opinião pública”.
O mesmo vereador interrogou sobre o ponto de situação relativamente à proposta do Instituto Politécnico de Coimbra para o Projecto “Caldas District Story”, a qual se encontra para apreciação do presidente da Câmara há vários meses.
Luís Patacho referiu que se trata de “um projecto falhado, tanto em termos de eficácia da comunicação como de inserção paisagística, em que a autarquia investiu largas dezenas de milhares de euros, mas que, todavia, merece ser repensado e reaproveitado, face à sua filosofia inicial”.
Sapos em fuga da Mata
O vereador socialista José Ribeiro alertou a Câmara e os Serviços competentes da Proteção Civil para o facto de se “observarem sapos a sair em grande número da Mata Rainha D. Leonor em direção à Rua Rafael Bordalo Pinheiro e Largo João de Deus, situação que carece de ser verificada a sua origem e causas, atendendo que muitos deles estão a aparecer aparentemente mortos no pavimento”.
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