Apanhado a 13 de dezembro de 2017, o gangue, que normalmente introduzia uma mangueira na ranhura de saída das notas e ligava uma botija de gás à outra extremidade da mangueira, provocando uma explosão, foi no final de 2018 acusado pelo Ministério Público, através do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, de 86 furtos e explosões em multibancos de norte a sul do país, além de furtos de carros de alta cilindrada, entre outros crimes. Segundo o jornal Correio da Manhã, são 14 os acusados – dez homens e quatro mulheres.
Empunhavam metralhadoras Kalashnikov e usavam rádios para comunicar, evitando o uso de telemóveis. Agiam com caras tapadas por gorros e capuzes. Pulverizavam as câmaras de videovigilância para não captarem as imagens dos assaltos. Após as explosões, retiravam as gavetas com o dinheiro do multibanco, numa operação de poucos minutos. O equipamento e veículos eram guardados em várias garagens, tendo um armazém em Évora de Alcobaça.
Os assaltos na região Oeste aconteceram na Benedita (16/09/2016): 36,2 mil; Ferrel/Peniche (20/09/2016): 37 mil; Vimeiro/Lourinhã (19/10/2016): 23,2 mil; Bombarral (23/10/2016): 41,8 mil; Alenquer (13/12/2016): 31,9 mil; Arruda dos Vinhos (26/01/2017): tentativa; Torres Vedras (08/02/2017): tentativa); Cadaval (23/02/2017): 15,9 mil; Caldas da Rainha (04/03/17): 22,2 mil; Caldas da Rainha (02/05/2017): tentativa; Óbidos (13/05/2017): 12,2 mil; Vimeiro/Lourinhã (27/05/17): 12,4 mil; Foz do Arelho (03/06/2017): 46 mil; Caldas da Rainha (09/09/2017): 14,1 mil.
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