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Julgamento de trio suspeito do crime

Empresário caldense assassinado e enterrado no quintal de vivenda

Francisco Gomes

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Uma mulher de 34 anos, o seu irmão, de 27, e a namorada deste, de 29, estão a ser julgados no Tribunal de Leiria por suspeitas de terem assassinado um empresário das Caldas da Rainha, de 55 anos, e escondido o cadáver, que veio a ser descoberto enterrado no quintal de uma moradia em Alfeizerão. O crime terá acontecido na noite de 11 de fevereiro de 2015, mas o corpo só foi encontrado quase um ano depois.
José Noronha, de 55 anos, tinha uma destilaria em Vidais

José Noronha era proprietário de uma destilaria em Vidais, nas Caldas da Rainha, e como era um homem de negócios que fazia diversas viagens ao Brasil, chegou a pensar-se que estaria ausente nesse país, mas como nunca mais apareceu foi dado o alerta do desaparecimento, inclusive pela companheira, que estava grávida na altura do crime e cuja última ocupação foi num call-center nas Caldas da Rainha.

A Polícia Judiciária de Leiria desenvolveu investigações e chegou até ao cadáver, enterrado num canteiro no quintal de uma vivenda em Alfeizerão que tinha sido ocupada entre março e agosto de 2015 pelo irmão da companheira da vítima e pela respetiva namorada, ambos proprietários de um café nas Caldas da Rainha.

De acordo com o proprietário da vivenda, o contrato foi rescindido porque o casal remexeu o quintal, retirando um limoeiro do sítio onde José Noronha foi encontrado enterrado.

A convicção da Polícia Judiciária é de que o corpo do industrial tenha sido escondido durante cerca de um mês noutro local, antes de ser levado para aquela vivenda, na altura em que passou a ser ocupada por dois dos suspeitos.

Segundo a PJ, havia um historial de agressões entre o empresário e a companheira, algumas das vezes envolvendo o irmão desta e a namorada, e que resultaram em várias queixas de violência doméstica.

O proprietário da destilaria, natural de Lisboa, terá sido atraído para uma cilada num apartamento nas Caldas da Rainha onde vivia com a companheira.

“O crime de homicídio terá sido perpetrado mediante agressões físicas, seguindo-se a profanação e ocultação do cadáver, bem como a ilegítima apropriação de pertences da vítima e falsificação de documentos”, revelou a PJ.

O trio que responde agora em tribunal encontra-se em liberdade, depois de ter sido detido a 5 de fevereiro de 2016. Os dois irmãos com apresentações diárias às autoridades policiais e a outra mulher apenas com termo de identidade e residência.

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