A APAF manifestou “apoio” a Fábio Veríssimo, natural de Peniche, que desempenhou as funções de videoárbitro (VAR) no jogo entre o Benfica e o FC Porto (vitória dos ‘dragões’ por 3-1), na meia-final da Taça da Liga, em Braga.
“Não podemos aceitar a forma como o Fábio [Veríssimo] foi quase ‘crucificado’ por parte de pessoas com responsabilidade no futebol nacional e que não imaginam a pressão de ter de decidir em frações de segundo, mesmo na função de VAR”, assinalou.
“Nunca deixaremos que a arbitragem seja o bode expiatório para justificar o insucesso de outros e ceda a comentários ou pressões de dirigentes”, acrescentou.
Na nota, a APAF “repudia e condena o conjunto de declarações, apreciações e verdadeiras ofensas que têm sido levianamente proferidas pelos mais variados agentes desportivos ao longo dos últimos dias”.
Fábio Veríssimo vai cumprir um período indeterminado de dispensa, por considerar que a sua forma não é ideal, informou o Conselho de Arbitragem, que recebeu e aceitou um pedido de dispensa efetuado pelo árbitro internacional de primeira categoria.
O árbitro foi criticado pelo presidente do Benfica, após o clássico. “Quando assistimos alguém com câmara de televisão à frente, é árbitro e não consegue distinguir em lance de TV se é fora de jogo ou não…se não consegue distinguir, no lance do primeiro golo do FC Porto, se é falta ou não, este homem não pode arbitrar mais”, referiu Luís Filipe Vieira.
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