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Bordallo Pinheiro apresenta coleções tropicais em Paris

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A empresa caldense Bordallo Pinheiro aqueceu os termómetros na primeira feira internacional do ano, a Maison & Objet, em Paris, com a apresentação mundial de duas coleções de inspiração tropical – Amazonia, by Ecoarts e Banana da Madeira by Nini Andrade Silva. O legado artístico de Raphael Bordallo Pinheiro ganhou uma nova pele e uma nova vida na apresentação da coleção Censurada. Amazonia é uma surpreendente coleção que transporta o legado naturalista de Raphael Bordallo Pinheiro, fundador da marca, até à maior floresta tropical do mundo.
Empresa caldense na primeira feira internacional do ano

A natureza volta a servir de inspiração aos produtos da marca, transformando sementes, frutos e folhas do ecossistema amazónico em peças utilitárias e decorativas, como caixas, travessas, saladeiras, centros de mesa e jarras. Gigantescas folhas de victoria regia (o maior nenúfar do mundo), buritis, pentes de macaco, marmelos da mata e jacarandás mimosos são reproduzidos em cerâmica com a vivacidade e o cunho artístico da marca, da escultura e pintura manual da centenária de faianças portuguesas, numa exuberante coleção que encerra igualmente um projecto de responsabilidade social de reflorestação da Amazónia.

É uma coleção desenvolvida em parceria com a Ecoarts, uma entidade brasileira sem fins lucrativos, sedeada no Mato Grosso, que desenvolve, com intervenção dos povos indígenas locais, projetos de economia circular baseados na natureza, transformando resíduos florestais não madeireiros (como folhas, ou sementes) em objectos de arte, com o propósito de gerar viabilidade económica, conhecimento e respeito pela exuberante e ameaçada biodiversidade da floresta amazónica.

Esta coleção que une duas culturas irmãs, e as marcas Bordallo Pinheiro, Vista Alegre e Casa Alegre em torno de um património ameaçado que é de todo o mundo, vai contribuir para a reflorestação da área amazónica do Estado Brasileiro do Mato Grosso. Por cada peça vendida, uma árvore será plantada na Amazónia.

A capital francesa também foi o palco da apresentação mundial da Coleção Banana da Madeira, uma parceria entre a Bordallo Pinheiro e Nini Andrade Silva, uma das mais prestigiadas designers de interiores do mundo. Composta por peças utilitárias e decorativas, inspiradas num dos mais reconhecidos ícones da paisagem da “pérola do Atlântico” – a bananeira –, a coleção apresenta-se em harmoniosa simbiose com o universo naturalista da Bordallo Pinheiro. Dos vários elementos desta planta, desde a sua escura e fibrosa casca, às grandes folhas verdejantes, nascem grandes travessas e bandejas, pequenas tigelas e taças, exuberantes centros de mesa e jarros, que recriam o universo tropical da ilha da Madeira.

A Bordallo Pinheiro desvendou também em Paris a coleção Censurada, uma coleção iconoclasta que resgata e reinventa peças originais de Raphael Bordallo Pinheiro e de Manuel Gustavo Bordallo Pinheiro, como as jarras Bailado de Rãs e Friso de Rãs, as esculturas Cão Fó, Galinha, ou a Cabeça de Touro, intervencionando-as apenas ao nível da cor.

Nesta coleção, a marca centenária, que todos os dias trabalha na projeção e recuperação do enorme legado do seu fundador, e na recuperação do seu vastíssimo espólio, manteve-se fiel à sua obra, reinventando-a com a irreverência que o fundador exigiria em pleno século XXI. As peças ganham uma segunda pele e uma segunda vida, revelando a sua magistral riqueza escultórica. As cores vibrantes das Faianças Bordallo Pinheiro e o brilho inconfundível e inimitável dos seus vidrados são substituídos por uma pintura minimalista a branco mate, em algumas peças conjugado com o vidrado verde tão caraterístico da marca.

Em Censurada, Bordallo volta a surpreender mais de um século de estas peças terem sido concebidas pelo rasgo visionário do fundador e do seu filho, no período entre 1884 e 1910.

Outra grande novidade relevada durante a feira de Paris foi a coleção Alcachofra, vencedora de um German Design Award 2019, os mais prestigiados prémios internacionais do setor.

Esta flor exótica transforma-se em pequenas caixas, em pratos destinados a vários usos – rasos, de sobremesa, de pão e de massa – em saladeiras, em tigelas e em travessas.

As peças desta coleção apresentam-se em duas cores: com pintura branca, ou em pintura realista, a verde e roxo, recriando com exatidão a flor desta planta perene com as suas folhas carnudas, seguindo assim de forma fiel a tão conhecida vertente naturalista da marca.

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