Os autarcas apontam que as obras serão executadas “numa área muito parcelar e delimitada apenas pela Rua Tomás dos Santos”.
Segundo os vereadores, a regeneração económica e social “não está suficientemente considerada ou plasmada na intervenção prevista” e, mesmo ao nível da regeneração física “só foi considerado algum estacionamento automóvel, não sendo considerado o estacionamento para bicicletas nem o investimento numa iluminação pública mais eficiente e qualificada, incluindo lâmpadas led e/ou de iodetos metálicos, que criam um ambiente de segurança pública e modernidade social, valorizando o espaço público urbano na sua utilização noturna pelos moradores e visitantes”.
Por outro lado fazem notar que no Bairro das Morenas, “essencialmente residencial e com evidentes lacunas urbanas e sociais, a carência de um equipamento público de apoio social é gritante, pelo que não se entende que não exista qualquer proposta com esse objectivo”.
“Também não foram consideradas as questões relacionadas com a qualificação da acessibilidade e da mobilidade, decisivas e fundamentais para uma eficaz regeneração urbana do Bairro das Morenas, fator de atração e fixação de novos agentes económicos e famílias”.
Para os vereadores, este bairro encontra-se “muito isolado e “desligado” urbanisticamente do centro das Caldas da Rainha, pelo que é fundamental o reforço das ligações viárias, pedonais, cicláveis e também de transporte público”.
Defendem ainda a criação de uma “praça urbana arborizada”.
Pelos mesmos motivos, Luís Patacho e Jaime Neto também votaram contra o ante-projeto previsto para o Bairro de São Cristóvão, “numa área muito parcelar e delimitada apenas pela Rua e Praceta de São Cristóvão, a criar na confluência das Ruas Joaquim Luís Alves, Adelaide Pereira, Augusto Castilho e Orfeão Caldense”, o que “é muito incipiente”.
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