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Nova greve dos trabalhadores da Rodoviária do Oeste nos dias 4 e 5 de fevereiro

Marlene Sousa

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Depois de novembro, os trabalhadores da Rodoviária do Oeste voltaram à greve entre as três da manhã de dia 3 de janeiro e as três da manhã do dia 5, exigindo “o aumento do salário e a unificação das regras de trabalho em todas as empresas”.
Os trabalhadores da Rodoviária do Oeste voltaram à greve

O Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP) disse que a greve dos trabalhadores das rodoviárias do Oeste, Lis e Tejo teve cerca de 90% de adesão, com grande predominância dos trabalhadores motoristas.

O número foi revelado ao JORNAL DAS CALDAS por Manuel Castelão, dirigente do STRUP e da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS), referindo que “saiu um autocarro de Leiria e das Caldas com 55 trabalhadores que se concentraram junto à sede do grupo Barraqueiro, para reivindicar o aumento do salário”.

“No total estiveram concentrados 160 motoristas das rodoviárias do Oeste, Lis e Tejo”, adiantou o dirigente.

O sindicalista falou dos “salários não respeitáveis dos motoristas”. “Enquanto um motorista da Rodoviária tem um salário de 621 euros, que na prática são 609, porque tem englobado o abono para falhas, um motorista (abrangido pelo contrato coletivo de trabalho) da ANTROP [Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros] tem um salário a rondar os 650 euros”, exemplificou o dirigente.

“Estamos a falar de salários que rondam os 609 euros de um salário base de motorista e isto é tudo menos digno porque o salário mínimo em janeiro fica nos 600 euros e da função pública a 630 euros”, afirmou Manuel Castelão.

Os trabalhadores reivindicam, por isso, a “unificação das relações laborais”, assim como aumentos do salário e do subsídio de refeição, que é de 2,55 euros, valor que “não dá para comer uma sandes e beber um sumo”.

Como não obtiveram retorno positivo, já foi convocada outra greve dos trabalhadores das rodoviárias do Oeste, Lis e Tejo para dias 4 e 5 de fevereiro, com concentração junto à sede daTransdev no Porto para falarem com o presidente Rui Silva, onde esperam reunir cerca de 400 trabalhadores.

Cabe à RDO – Rodoviária do Oeste a exploração conjunta das atividades até aqui asseguradas pela Direção Operacional de Caldas da Rainha da Rodoviária do Tejo, S.A. e da Empresa de Transportes Auto Penafiel, Lda, correspondendo à exploração de transporte rodoviário de passageiros da zona do Oeste – concelhos de Alcobaça, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Nazaré, Peniche e ligações a Torres Vedras e Lisboa.

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