Perante vários curiosos, o deputado e investigador Alexandre Quintanilha começou por fazer “uma pequena viagem” pelos vários tipos de direitos, que foram evoluindo pela sociedade, de modo, a falar da ética médica e dos direitos das pessoas, no desenvolvimento de novas terapias e mecanismos de diagnóstico.
Segundo o antigo professor catedrático, a instalação das democracias, a conquista da liberdade religiosa, a abolição da escravatura e o direito do voto foram “quatro ganhos importantes que nós assumimos como garantidos e que fazem parte da civilização atual”. Contudo, alertou que “nada destes direitos são adquiridos e podem tomar formas diferentes facilmente, visto que são todos muito frágeis”.
Para o presidente da Comissão de Ética para a Investigação Clínica, “todos estes ganhos que considero éticos são ganhos civilizacionais no processo”. Destacou ainda que “esta evolução acontece à medida que as sociedades percebem que há qualquer coisa que não está a funcionar bem”, por isso, “para mim a evolução ética tem a ver com a noção que queremos dar à sociedade, em que as pessoas se possam realizar nas capacidades que dispõem”.
No caso da igualdade, o deputado esclareceu que “já melhorou mas ainda há ganhos muito significativos por fazer nessa área”.
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