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PCP apelou à resolução “urgente” dos problemas da Linha do Oeste e do CHO

Mariana Martinho

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A modernização e eletrificação da linha ferroviária do Oeste, a degradação do Hospital das Caldas e o encerramento do balcão da Caixa Geral de Depósitos, junto à Praça da Fruta, foram as problemáticas discutidas pelos oradores, durante a sessão pública “Em defesa dos serviços públicos”, promovida pela Comissão Concelhia de Caldas da Rainha do PCP, com o objetivo de “chamar atenção para estas questões de extrema urgência em serem resolvidas”.
Na sessão foram debatidas as gestões dos serviços públicos, particularmente na Linha do Oeste e no CHO

Esta situação, segundo a deputada do PCP na Assembleia da República, Paula Santos, é uma “total demissão por parte do Governo, relativamente a estas questões que consideramos de facto serem inaceitáveis”.

A conferência, que decorreu na sala da União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e S. Gregório, tinha como objetivo debater as gestões dos serviços públicos, particularmente na Linha do Oeste.

Segundo Vítor Fernandes, da Comissão Concelhia do PCP, “há vários anos que lutamos pela requalificação da linha, mesmo quando ela funcionava razoavelmente, mas a pouco e pouco tem vindo a degradar-se”. Falta de composições, supressão de horários e a degradação continuada do material circulante são alguns dos exemplos destacados pelo deputado do PCP na Assembleia Municipal, adiantando que “esta é a situação que estamos, sabendo nós que há fundos europeus para melhoria da linha”. Mas “é preciso que haja vontade política, e que o governo faça alguma coisa”.

Nesse sentido, o PCP apelou ao aumento do número de composições a circular, e que as velhas sejam substituídas por novas, acabar com as supressões, e que seja avançado “de uma vez por todas o projeto de eletrificação da linha”. Para tal, o partido tudo irá fazer para que isso se concretize, não desistindo da luta de requalificação total da linha.

Relativamente ao hospital, “situação que é deveras preocupante e que agudizou-se com a criação do Centro Hospitalar do Oeste – CHO”, Vítor Fernandes sublinhou que “a unidade das Caldas é a pior das três que compõem o CHO”. Destacou ainda a falta de recursos humanos, a existência de equipamentos obsoletos e as degradadas instalações, que fazem com que “os médicos não queiram vir para aqui trabalhar”.

O deputado também manifestou que a passagem do hospital a entidade pública empresarial (EPE) “não vai resolver os problemas todos, pois o hospital tem dívidas na ordem dos 35 milhões de euros”. Nesse sentido, alertou para a necessidade de haver um “investimento sério e real no CHO, por parte do Estado, se não como é que o centro hospitalar vai resolver os graves problemas que tem”.

Outro aspeto focado pelo partido foi o encerramento do balcão da Caixa Geral de Depósitos, situada na Praça da Fruta, indicando que o PCP está a promover um abaixo-assinado, de modo a exigir a reabertura da agência.

Já Rui Raposo, porta-voz da Comissão Para a Defesa da Linha do Oeste destacou a importância da linha no Plano do Desenvolvimento Económico e Social da região, caraterizando a atual situação como “inqualificável aos vários níveis”. “Não só porque alimenta o movimento pendular diário de muitas pessoas, como faz ligação à capital do distrito”, explicou Rui Raposo, enumerando as potencialidades da linha ao nível da atividade económica através do transporte de mercadorias. Por isso, “se a CP e o Governo não firmarem um contrato de programa para a exploração da linha, podemos correr o risco dos privados se mostrarem disponíveis para o fazer”.

Para a deputada do PCP na Assembleia da Republica, Paula Santos, este “ataque aos serviços públicos e às funções sociais do Estado” deve-se às constantes “opções políticas de vários anos, que levaram com que a situação chegasse onde chegou”. Ou seja, “um patamar muito baixo” no que diz respeito à prestação do serviço público às populações nas diversas áreas.

Esta situação, segundo a deputada do PCP, é caraterizada por um caminho de descredibilização dos serviços públicos, que acaba por favorecer a intervenção dos privados nos setores públicos. “Isso é um perigo muito grande”, afirmou Paula Santos, explicando que “o privado não faz melhor do que o público, pois tem como objetivo maximizar o lucro acima de tudo”.

Nesse sentido, Paula Santos sublinhou que “esta situação será ultrapassada caso haja vontade política para o fazer”. Caso contrário, o “Estado vai continuar a perder a capacidade de resposta, tornando-se ainda mais afastado das populações, e servindo apenas os interesses dos grupos económicos e financeiros”.

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