Depois de dar as boas vindas aos 4500 novos estudantes à instituição, Rui Pedrosa não deixou de destacar a emergência da implementação de políticas governamentais que promovam a missão de captação de estudantes, como a outorga de doutoramentos, a alteração da designação e a criação de uma nova fórmula de financiamento do ensino superior, deixou claro os vários constrangimentos de ordem orçamental que põem em causa a sustentabilidade da instituição.
Sobre as dificuldades orçamentais, o presidente do Politécnico de Leiria deixou clara a sua preocupação: “Terá que chegar, obrigatoriamente, um reforço financeiro ao Politécnico de Leiria, sob pena de termos de bloquear todas as aquisições de bens e serviços até ao final do ano por falta de disponibilidade de tesouraria. Fruto do aumento das despesas exclusivamente decorrentes de alterações legislativas, faltam-nos aproximadamente 600 mil euros de reforço via Orçamento de Estado”.
O presidente do Conselho Geral do Politécnico de Leiria, Pedro Lourtie, defendeu que “a possibilidade legal de atribuir doutoramentos é no Politécnico de Leiria uma necessidade absoluta e justa, pelo número significativo de doutorandos que fazem todo o seu trabalho aqui com empresas da região e ao serviço das suas necessidades, mas que não são legalmente doutorados do Politécnico de Leiria”.
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