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Vereadores do PS abstêm-se na votação do Orçamento da Câmara das Caldas

Francisco Gomes

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Os vereadores do PS, Luís Patacho e Jaime Neto, abstiveram-se na votação do Orçamento da Câmara Municipal das Caldas da Rainha para 2019.
Luís Patacho e Jaime Neto

Os autarcas criticam que a Câmara “continua a não ter uma estratégia concreta de desenvolvimento para o concelho” e que “assiste-se, pura e simplesmente, à gestão da espuma dos dias, sem um planeamento do que se pretende para as Caldas da Rainha”.

Os socialistas apontam que “falta de proatividade no desenvolvimento da nossa economia local, mantendo-se uma mera abertura de rubrica de €100 para a imprescindível continuação da requalificação da Zona Industrial, o mesmo acontecendo quanto ao Plano Municipal de Incentivos à Captação de Empresas, que pura e simplesmente continua a não existir”.

“A requalificação das entradas da cidade continua a não ser uma prioridade e continuarão a ser um péssimo cartão de visita e a circular externa da cidade continuará por concluir, com prejuízo para o ordenamento de trânsito na cidade”, sublinham.

“Entendemos que a Câmara deve mais ter iniciativa quanto à agricultura e mundo rural, nomeadamente na criação de um Centro de Investigação Aplicada no concelho, em articulação com um estabelecimento de ensino superior de referência, ou no âmbito do turismo rural e agroturismo ecológico, com apoio à informação técnica sobre a atividade ou na inclusão desta na promoção turística do concelho”, afirmam.

Para os vereadores, “as opções da atual maioria para o desenvolvimento das Caldas da Rainha continuam a não ser aquelas necessárias”.

Apesar de tudo, os socialistas registam de forma positiva “o investimento previsto para 2019 em obras importantes como sejam a construção da nova Unidade de Saúde Familiar de Santo Onofre, a requalificação da Escola Básica da Encosta do Sol, o início da Requalificação da Escola Básica do Avenal, o novo edifício do Teatro da Rainha, a requalificação do Centro de Juventude e a requalificação da Casa Amarela”.

Luís Patacho e Jaime Neto lamentam que não foram envolvidos na elaboração do Orçamento da Câmara Municipal e que apenas puderam apresentar algumas propostas posteriormente, que foram aceites, nomeadamente, a ‘Incubadora de Projetos Sociais’, fomentando o emprego, a inovação e o empreendedorismo em projetos de cariz social ou ambiental, o ‘Prémio de Práticas Empresariais’, que visa distinguir empresas do tecido económico local que se destaquem com boas práticas sociais no âmbito do emprego e da promoção da responsabilidade social, a implantação de estruturas de estacionamento para dez bicicletas, em todas as instalações desportivas municipais e escolas do concelho, tendo como objetivo o reforço do investimento destinado ao apoio à mobilidade ciclável.

Esperam, porém, que as propostas aprovadas tenham mais sorte que as propostas por si apresentadas no Orçamento para 2018, porquanto depois de aceites, duas delas (“Geocaldas” e transmissão online, em direto, das reuniões públicas de Câmara) “foram, meses depois, enjeitadas pela maioria”. “Subsiste unicamente o Pombal Contracetivo, mas sem qualquer execução durante o corrente ano como, aliás, apenas se encontra inscrito para 2019 com uma simples abertura de rubrica com €100”.

Também no orçamento dos Serviços Municipalizados mereceu a abstenção dos autarcas do PS, que apontaram que “ainda não se prevê para 2019 que a freguesia do Carvalhal Benfeito venha a conhecer o saneamento básico”.

Assinalam, no entanto, “um reforço no investimento em obras de saneamento e com a captação, tratamento e distribuição de água” e esperam que os problemas com águas turvas se resolvam definitivamente.

Em relação ao mapa de pessoal da Câmara, o voto foi o mesmo, porque “continua a apresentar exatamente as mesmas lacunas e enferma dos mesmos erros que o referente a 2018”.

“Falta um diretor do Departamento de Obras, Urbanismo e Defesa do Ambiente, a Divisão Administrativa e Financeira não tem qualquer trabalhador a ela afeta, a Educação, pelo peso e relevância que tem na estrutura da Câmara Municipal exigiria ser uma divisão”, são algumas das situações que os vereadores esperam ver corrigidas.

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