Não te acomodes nunca em mesas sem toalhas, copos, nem talheres, antes destinados a servir convidados sempre ausentes. Ninguém aparecerá para o almoço inexistente. Pois faltam os sentimentos…amor e acolhimento. Não te esqueças de fechar de seguida as cortinas do coração para os que desprezam a luz, as crianças e os animais. Os que chutam animais órfãos, perdidos nas ruas. Refuta com veemência as desculpas mornas e mecânicas exigidas pelo marido ou namorado, cujas ardorosas amantes tu intuis, certamente.
O bom sexo demanda uivos gloriosos, saudáveis e selvagens desatinos. Assim, aguarda paciente pela entrega plena e desarmada. Ela virá sem avisos prévios e te surpreenderá com danças e valsas. Recusa de imediato o namoro insípido, porque não há sal que dê jeito em afetos falidos, ou separações presentes.
Outro alerta: desanda a correr da inveja, do escárnio, do ódio fantasiado de gentilezas feitas em ofertas. A maldade ronda a vizinhança, se intromete em eclipses, passeia com os pés descalços em imensos desertos brancos. Mas tu não irás lá pois não? Tenho a certeza, pois falta amor, ternura carinho e outros sentimentos em que tu acreditas — o teu coração já anunciou isso. Além disso, felizmente também contas com os afáveis sussurros da natureza, que entremeiam as tuas histórias e caminhos, sempre rodeados de ideais e de esperanças.
Tu irradias amor por todos lados, e isso não interessa a muita gente…e já sabes, onde não puderes amar não te demores.
Cuida-te.
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