A exposição é constituída por três instalações: a primeira pensa o projeto do Lux na perspetiva da Lisboa moderna no espaço e as suas constantes transformações; a segunda instalação mostra o uso do vídeo como espaço de experimentação; e a terceira, mais focada na música, dá a conhecer o Lux como espaço performativo e mostra os objetos que andaram entre o público e foram utilizados ao longo dos anos.
A “Paradisaea” integra as comemorações dos 20 anos da Expo 98, e é organizada em co-produção com a EGEAC Cultura em Lisboa e as Galerias Municipais de Lisboa.
A mostra pode ser visitada até ao dia 11 de novembro, de segunda a quinta-feira das 14h00 às 19h00, às sextas-feiras das 14h00 às 21h00, aos sábados das 12h00 às 21h00, e aos domingos das 12h00 às 19h00.
“Paradisaea” é o nome de um grupo de aves passeriformes pertencentes às aves-do-paraíso, que se destacam pela plumagem exuberante e as alterações ocorridas nos seus corpos durante as danças de exibição que fazem para seduzir. Estas demonstrações de beleza acontecem no cimo de árvores ou pequenas clareiras na floresta. “O Lux Frágil é como essas clareiras na floresta. “Clareira noturna” onde o dispositivo cénico, catalisador emocional fruto de uma estratégia integrada de design, nos permite, instigados pela música, aceder a um lugar primordial de beleza, liberdade e felicidade — a matéria de trabalho do Lux”, descreve a organização.
O Lux abriu as portas a 29 de setembro de 1998, e marcou o início da reconversão da zona do Cais da Pedra a Santa Apolónia, e da nova zona Oriental de Lisboa, que ali tem o seu início. O edifício tornou-se uma referência através da visão de Manuel Reis, com a criação de três andares de espaços multifuncionais com ambientes musicais distintos, adequados para receber concertos, instalações, projetar vídeos, acolher performances, entre outros.
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