As aldeias vêm à cidade com as suas vivências, tradições, trabalhos e ofícios e retratam através de recriações etnográficas, cenas do quotidiano dos finais do séc. XIX e princípios do séc. XX.
Do religioso ao profano, do trabalho rural ao ambiente de festa, das brincadeiras de escola aos teatros de robertos, dos pregões às fogaceiras, das desgarradas aos fandangos, das danças de roda colectivas às modas espontâneas, dos trajes ricos aos trajes de trabalho, será criado um quadro vivo do passado.
Os grupos participantes são o Rancho Folclórico e Etnográfico “As Ceifeiras” da Fanadia, o Rancho Folclórico e Etnográfico “Os Oleiros”, do Bairro dos Arneiros, o Rancho Folclórico e Etnográfico “Os Azeitoneiros”, de Alvorninha, o Rancho Folclórico “Flores da Primavera”, do Guisado, o Rancho Folclórico “Os Amigos Assoc. Barrantes”, Barrantes, e o Rancho Folclórico “Danças do Arnóia”, de A-dos-Francos. Foram ainda convidados a Banda Comércio e Indústria das Caldas da Rainha e o Rancho Folclórico do Arco da Memória.
Haverá atividades no Largo dos Pimpões (9h30) – dança coletiva e teatro de robertos, Bairro Azul/Av.ª 1º de Maio (10h) – cortejo etnográfico/religioso com passagem pelo Bairro Azul e Av.ª 1º de Maio, culminando frente à igreja de Nª Sr.ª da Conceição, com oração, canto religioso e dança colectiva na Praça 25 de Abril, Rua Heróis da Grande Guerra (10h30) – desfile de vendedores com os seus pregões, bem como as fogaceiras e banda, ao longo da Rua Heróis da Grande Guerra, desde os CTT até à Rua das Montras, Rua das Montras (11h) – desgarradas e fandangos num ambiente de taberna, pregões e alcoviteiras, Praça da Fruta e Chafariz das 5 Bicas (11h30) – cena etnográfica das aguadeiras e lavadeiras junto ao chafariz das 5 Bicas, seguida de encenação de casamento da época junto à capela de S. Sebastião (topo da praça), Largo Hospital Termal (12h) – descamisada e malha do milho, acompanhado de canto, dança coletiva e espontânea, Parque D. Carlos I (13h) – almoço saloio dos figurantes, Parque D. Carlos I (15h-17h – Parque D. Carlos I – quadros etnográficos de trabalhos agrícolas, atividades domésticas e de carácter lúdico infantil da época – varejar e apanha da azeitona, cavadores de manteia, semeadores, lavadeiras, brincadeiras infantis e danças e cantares de trabalho, Parque D. Carlos I (17h-18h) – música portuguesa de cariz popular e tradicional, interpretada por grupo constituído por elementos das tocatas dos grupos participantes, frente ao Museu José Malhoa.
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