A Caldas XXI – Associação de Desenvolvimento Cultural, Empresarial e da Juventude, é a entidade que resultará da fusão das três associações com participação municipal e que vão ser extintas – a ADJCR – Associação para o Desenvolvimento da Juventude das Caldas da Rainha, que gere o Centro da Juventude, a ADIO – Associação para o Desenvolvimento Industrial do Oeste, que gere a Expoeste, e a Culturcaldas, que gere o Centro Cultural e de Congressos.
O objetivo da fusão é a existência de critérios de gestão profissionalizados, com ganhos ao nível da rentabilização de recursos humanos, financeiros e de equipamentos, pondo termo à insustentabilidade económica das associações, excessivamente dependentes da Câmara Municipal.
Contudo, Rui Calisto, Fábio Serrenho e Cristina Serralheiro de Sousa, eleitos pelo PS, consideram ter ficado “pouco esclarecidos pelos documentos que recebemos para analisar”, não verificando “qualquer prova de que se satisfaçam os objetivos preambulares, em relação à supremacia da eficiência”, pelo contrário, “pode seguir-se um caminho oposto, capaz de corroborar um agravamento de problemas antigos”.
Por outro lado, “não vislumbramos limitações de obrigações financeiras ou de fiscalizações orçamentárias, que nos concedam confirmações de que não se repisarão os desacertos do passado”.
Por último, os socialistas sustentam que “a fusão dessas associações não pode nem deve ser um purificador das práticas de primitivas direções, como tal, para nós, é inconcebível que esse protocolo de fusão desobrigue as entidades cessantes de serem alvo de uma auditoria, que possibilite obter a total clarificação dos seus movimentos de tesouraria”.
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