Numa moção apresentada pelo deputado municipal eleito pelo Bloco de Esquerda, Fábio Capinha, a enviar ao ministro do ambiente, é feito um apelo ao Governo para a tomada de medidas que visem garantir a informação da população local e a compensação dos profissionais que vejam a sua atividade gravemente lesada ou suspensa em consequência das dragagens realizadas.
Segundo o documento, “o decorrer do processo da segunda fase de dragagem, na parte superior da Lagoa de Óbidos, levantará sedimentos tóxicos no fundo da lagoa, podendo obrigar à suspensão da atividade piscatória, com quebra de ligação com a restauração local, mas também gerará ruído e poderá transformar a paisagem e prejudicar a procura turística”.
Por outro lado, “face ao anterior incumprimento do plano de deposição de dragados, quer em volume quer na localização, é importante que a população e os profissionais locais sejam ouvidos e esclarecidos sobre o plano de dragagens e as implicações que esta intervenção terá nas suas vidas”.
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