O Peniche colocou seriamente em causa a luta pelos lugares de acesso à fase de apuramento de campeão, enquanto o Caldas mostrou argumentos para chegar mais perto desse objetivo.
Data: 16-09-2018
Hora: 11:00
Estádio do Grupo Desportivo de Peniche
Árbitro: José Almeida
Auxiliares: Flávio Ramos e Rúben Hilário
G.D. Peniche: Francisco Martins, Guilherme Inácio, Diogo Vieira, Miguel Vagos (Pedro Gonçalves 49′), João Antunes, Mauro Ferreira, Bernardo Ferreira, Sérgio Correia, André Chagas, João Silva e Sebastião Thiran (Bernardo Gomes 64′)
Treinador: Paulo Santos
Suplentes não utilizados: Rafael Pereira, Fávio Manuel, João Pereira, Genilson Martins e Martin Sousa
Caldas: Diogo Castanheira, Yanne Cherel, David Gonçalves, Guilherme Lopes, Tiago Guimarães, Rodrigo Pereira, Daniel Fernandes, Afonso Pinto (João Batista 35′), David Gesteiro, Gonçalo Duarte (António Teotónio 47′) e Rodrigo Silvestre (Bernardo Barros 59′)
Treinador: Luís Lopes
Suplentes não utilizados: Micael Ciência, Lourenço Antunes, Rafael Dias e Thiago Adão
Golos: Guilherme Lopes (70′) e Gesteiro (70’+1)
Objetivos diferentes para as duas equipas: Peniche à procura de um lugar para a manutenção no Nacional e Caldas a querer ir à fase de apuramento de Campeão Nacional. Daí que a primeira parte foi muito bem disputada. A turma visitante mostrou que queria levar os três pontos de Peniche, criou algumas dificuldades e, sobretudo, não deixou que o Peniche controlasse o meio-campo.
Aos poucos, o Peniche foi ajustando comportamentos, melhorando posicionamentos, equilibrando duelos e a bola passava a aproximar-se das duas áreas. Nessa altura, o entendimento tático do jogo começava a ser valorizado. Parecia haver menos emoções, mais pensamentos. João Antunes, Sebastião Thiran e João Silva iam mostrando argumentos e entendiam melhor as missões no meio-campo e a gestão de oportunidades para se desdobrarem e surgirem nos apoios ofensivos.
O empate ao intervalo justificava-se, resumindo, por duas razões: a ineficácia do Caldas quando dominou; a inteligência tática do Peniche, que aceitou o ascendente do adversário e fechou o próprio jogo.
O Caldas começou a segunda parte disposto a chegar ao golo. As alterações que os treinadores foram promovendo na busca do golo acrescentavam incerteza a um intenso jogo e percebia-se que um pormenor faria a balança pender. Ganhou o Caldas porque Guilherme Lopes soube aproveitar uma bola parada, quando parecia que já nada de especial iria suceder antes do final do jogo. Ainda houve tempo para mais um golo aos 70’+1′ por Gesteiro, beneficiando de um desnorte defensivo.
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