O vice-campeão nacional liderou do primeiro ao último dia e totalizou 205 pancadas, 11 abaixo do par do Guardian Bom Sucesso Golf, em Óbidos, após voltas de 66, 70 e 69.
O 2º lugar foi alcançado pelo inglês residente em Espanha, Jordan Gibb, que, com voltas de 73, 67 e 67, ficou a duas pancadas do campeão.
Entre 39 participantes só houve seis jogadores portugueses e quatro deles terminaram no top-10. Tiago Cruz foi 3º com 8 abaixo do par, Miguel Gaspar 8º com 3 abaixo do par e Hugo Santos 10º com 1 abaixo do par.
Hugo Santos defendia o título alcançado neste mesmo percurso de Óbidos em 2016, enquanto Tiago Cruz foi o campeão em 2015 em Espanha, em Talayuela. Esta prova não se realizou em 2017, pelo que individualmente só há vitórias portuguesas.
Em termos coletivos Espanha venceu em casa em 2015 e Portugal também triunfou em casa em 2016, pelo que este sucesso de Espanha em Óbidos leva a realização da 4.ª edição para o outro lado da fronteira.
O regulamento dita que cada equipa somava os melhores oito resultados dos dois primeiros dias e os seis melhores resultados do último dia, pelo que a equipa da PGA de Portugal ficou limitada à partida por ter muito menos jogadores, tendo de somar todos os seus resultados.
João Carlota voltou a mostrar que dá-se bem com o Guardian Bom Sucesso Golf, pois em maio deste ano já tinha sido 3º classificado no Óbidos International Open, um torneio ali realizado e a contar para o Alps Tour.
“Por incrível que pareça as minhas melhores prestações internacionais foram neste campo. Gosto mesmo muito do layout e do campo. O campo estava muito bom e foi uma ótima preparação para a Escola de Qualificação do European Tour em outubro”, disse o jogador.
Mas o segundo triunfo de João Carlota no PGA Portugal Tour de 2018, depois de ter ganho em abril o Optilink PGA Open, não ficou a dever-se apenas a gostar do traçado do Guardian Bom Sucesso. Para ele não foi uma surpresa.
“Comecei este torneio muito forte. Tinha falado com o meu treinador, Steve Bainbridge, antes do torneio começar e ele disse-me que todo o trabalho que temos feito está mesmo a ficar no “ponto”. Era só uma questão de acreditar nas minhas capacidades e foi o que fiz. Executei e acreditei. Todas a áreas do meu jogo estiveram bem no primeiro dia. A diferença que fez com que mantivesse sempre a liderança foi o jogo nos greens e todo o meu jogo de 120 metros para dentro. Estive mesmo muito bem nesses capítulos. Senti que nos dois últimos dias o meu ritmo com as madeiras alterou-se, mas mantive a calma até ao fim”, acrescentou o algarvio, que embolsou um prémio de 5.151 euros.
Como em 2018 João Carlota já utilizou o máximo de oito convites a que tem direito para jogar no Challenge Tour, a sua atenção vira-se agora para os torneios nacionais mas sempre com os olhos na sua carreira internacional.
“Esta vitória veio mesmo em boa altura pois foi uma ótima maneira de preparar-me para a Escola de Qualificação. Se for bem-sucedido irei conseguir uma categoria para jogar no Challenge Tour ou no European Tour”, concluiu, referindo-se ao torneio que irá desenrolar-se no Guardian Bom Sucesso Golf, de 9 a 12 de outubro.
A 3.ª edição da Taça Ibérica PGA foi organizada pela Asociación de Profesionales de Golf de España, com apoio da PGA de Portugal, porque em 2018 o torneio integrou também o Circuito Seve Ballesteros PGA Tour, um circuito profissional em Espanha gerido exatamente pela PGA daquele país.
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