A construir todas as estradas hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair por vezes a meio…aprendemos que o sol queima se ficarmos expostos por muito tempo a ele, e que não é importante o quanto algumas pessoas simplesmente se importam connosco…aceitando que não importa quão boa seja essa pessoa, porque ela vai ferir-te de vez em quando…
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que se podem fazer coisas que num instante nos arrependeremos pelo resto da vida, que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias; que o que importa não é o que tu tens na vida, mas quem tens na vida. Que os bons amigos são a família que nos permitiram escolher, e que não temos que mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam, pensa que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou até nada, e terem momentos maravilhosos juntos.
Aprendemos que, as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos sempre os responsáveis por nós mesmos. Nunca nos devemos comparar com os outros, mas com o melhor que “um ser” pode ter.
Acredita que se leva muito tempo para nos tornarmo-nos naquela pessoa que por acaso queremos ser, mas ao mesmo tempo pensar que esse tempo é curto; que não importa onde já chegaste, mas o caminho que vais percorrendo, onde estás no momento, mas se não sabes para onde estás a ir, pára e pensa! Ou quem sabe que qualquer lugar serve? Porque és tu que controlas os teus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, porque existem sempre dois lados.
Mais…heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências, e que a paciência requer muita prática; outra coisa que aprendemos também com o tempo é que algumas vezes a pessoa que tu estás à espera que te dê um “chuto” quando cais, é uma das primeiras que vão a correr para te ajudar a levantar…
Outra aprendizagem a reter é que a maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que se aprendeu com elas do que com quantos aniversários já celebraste; que existe mais dos nossos pais em nós do que pensamos; que nunca se deve dizer a uma criança que os sonhos são “parvoíces”, que existem poucas coisas que dizem os sonhos, que nunca devem acreditar em sonhos, que é uma perfeita asneira. Dizer uma coisa destas a uma criança é contraproducente…
A vida também me ensinou que quando estamos com “ raiva” todos temos o direito de estar com “raiva” de algo, mas isso não nos dá o direito de ser cruéis, que só porque alguém não gosta de nós como gostaríamos, não significa que esse alguém não goste mas do seu jeito, contudo, o que podemos pensar e que simplesmente não sabem como o demonstrar…que não importa em quantos pedaços o nosso coração foi partido, porque o mundo não pára para que nós o possamos consertar, e que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto…planta o teu jardim e decora a tua alma da maneira que mais gostas, em vez de esperar que alguém te traga flores.
E assim aprendemos que realmente podemos suportar coisas que nem nos passa pela cabeça, que realmente somos fortes, que podemos ir muito mais longe depois de pensarmos que não podíamos mais. E que, realmente a vida tem muito valor! E que eu, tu, nós temos um valor imenso diante ou perante a vida!
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