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Terceira edição da Feira dos Frutos levou 100 mil pessoas ao Parque

Mariana Martinho

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Terminou no passado domingo, mais uma edição da Feira Nacional de Hortofruticultura das Caldas da Rainha, com a atuação de um supergrupo português, que alcançou grande sucesso na década de 90, os Resistência.
Cerimonia de encerramento

Ao longo de dez dias cerca de 100 mil pessoas passaram pelo recinto da terceira edição da revitalizada Frutos, que deu a conhecer além da produção da região e de outras zonas do país, novos produtos, maquinaria, tecnologia e diversas novidades para o setor agroalimentar.

Na sessão de encerramento, o presidente da Câmara, Tinta Ferreira, mostrou-se satisfeito pela forma como tudo decorreu, afirmando ainda que “os objetivos em matéria de visitantes e receitas foram atingidos”, e que o futuro deste certame passa por “continuar a inovar”.

Entre os dias 17 e 26, famílias inteiras, grupos de jovens, caldenses e muitos estrangeiros visitaram e desfrutaram dos vários espaços, que ofereceram fruta, bem como tiveram a possibilidade de assistir a apontamentos de atividades culturais, desportivas, animação para as crianças, showcooking´s, sessões temáticas, além dos concertos com grandes nomes da música nacional.

Nos diversos espaços do recinto, havia sempre qualquer coisa acontecer, desde atuações de grupos de música a aulas para aprender a semear, plantar ou tratar das plantas.

No encerramento oficial da “Feira da Fruta”, precisamente no dia em que Caldas da Rainha comemora os 91 anos de Elevação a Cidade, o presidente da Câmara Municipal, Tinta Ferreira, considerou que foram superados os objetivos “quer em termos de números de visitantes, quer em termos de receita obtida”. Destacou ainda que “estamos perante um investimento que traz efetivamente empresas, pessoas, dinâmica económica e negócios à cidade”.

O certame, também permitiu valorizar as frutas e os produtos hortícolas, e isso “só nos pode encher de satisfação”.

Igualmente considerou que a organização deste ano teve algumas melhorias, além de uma “melhor disposição do espaço”, também fez um “upgrade” na questão da sustentabilidade e do cuidado em reduzir a pegada ecológica, com o cumprimento dos requisitos da certificação “Evento Mais Sustentável” e Eco evento”.

Aproveitou a ocasião para recordar que durante alguns anos, as Feiras de Hortofruticultura foram realizadas na Expoeste, mas “não era um espaço tão convidativo” e “sem público é difícil fazermos feiras de sucesso”. Relembrou que a assinatura dos autos de cedência do Património Termal, assim como do Parque e da Mata, à Câmara, foi “fundamental para podermos avançar” com a reedição do certame, no Parque D.Carlos I.

Nesta edição, segundo o autarca, “continuámos a ter muitas pessoas a participar”, e isso fez com que outras comunidades e municípios fossem “um pouco na linha daquilo que as Caldas tem feito relativamente há Frutos”. Ou seja, “é um caminho que traz pessoas, envolvência e sucesso, e ainda investigação”.

O edil também sublinhou que, “a vertente técnica e científica é fundamental, e sem isso, não havia qualidade no evento, nem podíamos projetar para o futuro este produto, que é a fruta e as hortícolas”. Esta componente mais técnica, foi garantida pelo Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional (COTHN), através de um protocolo com a autarquia.

Igualmente destacou dois parceiros, sem “os quais não era possível realizar esta feira”. A ADIO – Associação para o Desenvolvimento Industrial do Oeste e o Centro de Gestão Agrícola de Alvorninha, considerando-os “fundamentais para a organização”. “Esta parceria vem um pouco na sequência daquilo que eram as primeiras feiras, em que se envolviam um conjunto de entidades na organização e no desenvolvimento da feira”, apontou Tinta Ferreira, enaltecendo ainda outros pessoas, “que se dedicam para que este certame possa ocorrer”.

O futuro deste evento, que “regista cada vez mais interesse e entusiasmo”, passa por “continuar a inovar”, sublinhou o autarca, alegando que “o pior que pode acontecer a um certame é ele ser sempre a mesma coisa”. Agora que terminou mais uma edição da Frutos, o autarca apelou para que continue haver “criatividade suficiente” da parte da organização, de modo “a refrescar a feira para que ela tenha cada vez mais apetência e futuro”.

Na cerimónia de encerramento, também estiveram presentes vários responsáveis, que relembraram a tradição das feiras comerciais e industriais, que sempre marcaram a história das Caldas.

O presidente da Associação para o Desenvolvimento Industrial do Oeste (ADIO), Jorge Varela considerou que “a Frutos 2018 foi um certame fantástico, com muitos expositores e produtores da nossa região”. Já Virgílio Noronha, do Centro de Gestão Agrícola de Alvorninha referiu que a feira foi uma “aposta ganha pela participação que tem tido”, salientando que “há coisas a melhorar para as próximas edições”.

Igualmente Ana Paula Nunes, do Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional indicou que “associação está disponível para participar em todas as iniciativas”, que promovam o setor hortofrutícola e que contribuam para a transferência de conhecimento, de forma a dar a conhecer o mais longe possível a produção.

Por fim, o presidente da União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e S. Gregório, Vítor Marques, referiu que o certame “mostra que fazemos feiras com grande qualidade e competência”, e isso deve-se ao facto da autarquia ter conseguido rodear-se de pessoas com bastante competência. Aproveitou ainda para lançar um repto à população, “que visitem o Parque nos outros 365 dias do ano”.

Deputados do Bloco visitaram a Frutos

Momentos antes da sessão de encerramento, o deputado do Bloco de Esquerda, Heitor de Sousa, acompanhado pelo vice-presidente da Câmara das Caldas da Rainha, visitou o certame. “Esta visita é apenas para assinalar a importância deste tipo de iniciativas”, referiu o deputado, adiantando que também esteve relacionada algumas das propostas que o Bloco tem vindo a desenvolver nas Caldas da Rainha. Uma dessas propostas, foi apresentada e aprovada no Orçamento Participativo, tendo como objetivo tornar a “Praça da Fruta num ex-libris da cidade”. Agora, “esperamos que à Praça associa-se também a Frutos, como forma de complementar uma imagem positiva que esta região tem relativamente à agricultura e à fruta”.

Heitor Sousa também enalteceu a iniciativa da autarquia, em “recuperar e trazer de volta”, a Frutos para o centro da cidade, pois constitui uma “alavanca” para os agricultores e pequenos produtores, que podem aproveitar o certame para mostrar os “seus melhores produtos e as suas melhores ofertas”. “Esse ponto de vista é muito importante para todas as instituições”, frisou, sugerindo que autarquia “continue focada no apoio e nestas políticas de promoção de uma agricultura sustentável”.

O dia terminou assim com atuação dos Resistência, o grupo já teve outros elementos, mas hoje conta com Alexandre Frazão (bateria), Fernando Cunha (voz e guitarra 12 cordas), Fernando Júdice (baixo), José Salgueiro (percussões), Mário Delgado (guitarra), Miguel Ângelo (voz), Pedro Joia (guitarra clássica), Olavo Bilac (voz) e Tim (voz e guitarra).

Ao longo de duas horas e meia de concerto, o grupo resgatou para o formato acústico temas do pop rock português como “A Noite”, “Não sou o único”, “Vai sem medo”, “Timor”, “Amanhã é sempre longe de mais”, “Aquele inverno”, “Circo de feras” e “Um lugar ao sol”, e ainda o êxito “Nasce Selvagem”, cantado em coro “mais do que um partido, uma equipa ou religião, tu pertences a ti, não és de ninguém”.

Vencedores dos Prémios Frutos 2018

Este concurso, que é renovado ano após ano, teve este ano como vencedor do Prémio Produto Sabor & Qualidade, os morangos dos Frescos da Vila, atribuído no âmbito da Frutos 2018 – Feira Nacional de Hortofruticultura das Caldas da Rainha.

Os vencedores foram anunciados no último dia do certame, domingo dia 26 de agosto, e em prova estiveram diversos produtos, todos para a categoria Produto Sabor & Qualidade, subdividida em pastelaria, confeitaria, frescos e bebidas.

A ideia da organização do evento ao instituir um galardão desta natureza, é premiar o produto agroalimentar em fresco ou transformado, que esteja disponível no mercado, que se distinga pelas suas características sensoriais e de qualidade. Que seja um produto que promova hábitos alimentares e/ou estilos de vida saudáveis, ou a sustentabilidade na cadeia de valor ou relevante dinâmica económica e empresarial.

Este Prémio reflete ainda a missão da “Feira dos Frutos”, enquanto “montra representativa do que de melhor se faz no setor agroalimentar”, constituindo também um estímulo à produção de qualidade, diferenciadora, e que se apresente ao mercado de forma inovadora e atrativa para o consumidor.

Premiados Frutos 2018

Produto Inovação

1º Prémio – Crepe de Framboesa

F. Dimas Sem Segredos

Menção Honrosa – “Empada do Campo”

Gramas com Sabor

Produto Sabor e Qualidade

1º Prémio – Morangos

Frescos da Vila

– Categoria Pastelaria – Menção Honrosa – “Fofo de Ovo e Amêndoa”

Fofos da Rainha

– Categoria Bebidas – Menção Honrosa – Cerveja Bordalo

Real Cervejeira Caldense

– Menção Honrosa – Figo da India

Paulo Costa

Restauração

-Certificados de Participação

Pizza Campanola – Restaurante Pão da Rainha

Frango do Poço – Restaurante – Poço do Zé

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