No espaço museológico foi instalada uma “pequena oficina de oleiro”, onde foram realizados vários trabalhos em barro.
Segundo Mário Lino, diretor do Museu do Ciclismo, “a ideia era que todos pudessem acompanhar e assistir como se faz uma peça em barro, com o intuito de promover as tradições milenarias”.
Além de demonstrarem as suas técnicas, os artistas produziram algumas peças únicas e originais.
João Pinto trabalha em diversas técnicas, com barro vermelho, pasta refractária e outro tipo de barro que utiliza para fazer instrumentos musicais.
Madail Mendes, oleiro e ceramista, inicia o seu mester como aprendiz de Armindo Reis aos 13 anos, nas Caldas. Posteriormente, já adulto, emigrou para a Holanda, trabalhando em Amesterdão, durante 42 anos, num setor de atividade que nada tinha a ver com a cerâmica. Contudo, durante as horas vagas, em casa, montou a sua olaria, continuando a produzir as suas peças, de faiança artística, com as quais participou em vários certames, onde alcançou reconhecimento, encontrando-se representado em coleções de cerâmica daquele país. Regressou às Caldas da Rainha, onde se dedica à sua arte e tem participado em diversos eventos, a trabalhar ao vivo para os visitantes.
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