Segundo o presidente da Câmara Municipal de Óbidos, “esta é uma vitória do Município e do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Oeste Norte, que há muito queriam que esta situação ficasse resolvida definitivamente”. Humberto Marques realçou “o papel que o Município tem tido em todo o processo relativo à saúde no concelho de Óbidos”.
De acordo com dados revelados por Luís Miguel Oliveira, deputado municipal e representante do município no Conselho da Comunidade ACES Oeste Norte, em 2016 existiam cerca de três mil utentes sem médico de família, situação que passou para 300 este ano. A lacuna deve-se ao facto de um dos médicos estar aposentado e, como tal, ter redução de horário e de lista de utentes. No entanto, é previsível que, com o preenchimento desta vaga a tempo inteiro, no primeiro trimestre de 2019 toda a população de Óbidos tenha acesso a médico de família, “e isso deveu-se à insistência da autarquia”, sublinhou Luís Miguel Oliveira.
O concelho de Óbidos tem polos com número inferior a 1750 utentes, que o ACES Oeste Norte e o Município de Óbidos não querem encerrar, o que obriga a distribuir mais médicos pelo território, daí que o quadro para Óbidos seja de cinco médicos.
Em 2019, Óbidos passará a ter uma Unidade de Saúde Familiar, o que acontecerá assim que o quadro de pessoal estiver completo. Os utentes passarão, desta forma, a usufruir de cuidados de saúde com mais estabilidade e continuidade.
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