Os portões da “Floresta Mágica” abriram no dia 1 e a pequenada não teve mãos a medir face às diversas atividades que tinham disponíveis ao longo das várias ruas da Mata Municipal.
Logo à entrada, de um lado tinham a pista de carros a pedais e do outro os insufláveis, a piscina de bolas e o parque infantil, que foi oficialmente inaugurado no primeiro dia do evento pelo presidente da edilidade e por João Fernandes, gerente do Intermarché do Bombarral, entidade que ofereceu este equipamento.
Continuando o percurso, a pequenada teve oportunidade de fazer pinturas em t-shirts, de construir papagaios de papel, de interagir com os animais da Quinta da Alegria, de fazer uma pintura facial, entre outras iniciativas.
No espaço mais central da Mata Municipal estava a velhinha Biblioteca sobre Rodas, onde, além de vários livros, os petizes tinham ao seu dispor diversos jogos de tabuleiro.
Várias atividades foram asseguradas por associações do concelho, como foi o caso do Clube Desportivo do Bombarral com o atletismo, do Clube Columbófilo Bombarralense, do Circulo de Cultura Musical Bombarralense, do Sport Clube Escolar Bombarralense ou dos Bombeiros Voluntários do Bombarral.
Um dos espaços mais concorridos foi o dos jogos tradicionais, dinamizado pelo Centro Cultural, Desportivo e Recreativo de A-dos-Ruivos e pelos responsáveis da banca “Gangas e Companhias”, que ensinaram os mais pequenos como se brincava antigamente.
Destaque ainda para a Associação de Solidariedade Social do Carvalhal e para o Núcleo de Cultura, Desporto e Melhoramentos do Carvalhal, a quem coube assegurar a “Padaria da Floresta”, onde os visitantes puderam adquirir pão – simples, com chouriço ou torresmos – acabado de cozer.
Este espaço teve também o intuito de proporcionar às crianças a oportunidade de colocarem, literalmente, as mãos na massa, saboreando de seguida o pão que elas próprias amassaram.
Também as juntas de freguesia fizeram questão de marcar presença no evento, tendo a da Roliça dedicado o seu espaço à batalha ocorrida no seu território em 1808, a União de Freguesias de Bombarral e Vale Covo convidou as crianças a construírem comedouros para os pássaros que habitam na Mata, enquanto a do Carvalhal recorreu às cascas de caracol das “Luminárias de São José”, para no seu interior os petizes plantarem um feijão ou uma planta suculenta.
A arqueóloga municipal dinamizou a atividade “Mergulho no Tempo”, que consistiu no ensino de temas, técnicas e recriação artesanal de utensílios de pintura parietal paleolítica, com envolvimento activo dos alunos da disciplina de “Arqueologia do Concelho” dos “Universitários 50 +” na produção de pincéis de ráfia e bonecas de algodão usados pelas crianças na decoração do interior de uma cabana pré-histórica criada para esse efeito.
Do projeto municipal “Universitários 50+” participaram também no evento as turmas das disciplinas de costura, da formadora Amélia Bernardo, de cerâmica, do formador Mário Morgado, e de feltro, da formadora Maria Helena Marcão.
O Agrupamento de Escolas Fernão do Pó participou com os alunos dos cursos profissionais de Turismo Rural e Ambiental e de Cozinha e Pastelaria, e a GNR esteve presente com vários efetivos e diversas viaturas.
Cerca de três centenas de pessoas tiveram, na noite do passado dia 2, a oportunidade de viver uma autêntica noite de magia na visita noturna à “Floresta Mágica”, na Mata Municipal do Bombarral.
A noite começou com um passeio em busca das personagens desta história de encantar, a Rochinha e Vi, tendo, ao longo do percurso, sido possível admirar, por entre a vegetação, o cintilar de milhares de pirilampos.
A caminhada terminou no Páteo das Fadas, onde miúdos e graúdos puderam escutar a história do livro “A Bruxa Arreganhadentes“, contada pelo jovem bombarralense Luís Talaia Godinho.
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