Os pelicanos apresentaram-se com apenas quinze jogadores, devido a ausências por lesões de última hora e indisponibilidades várias por motivos académicos e familiares. Mas, como é seu apanágio, o Caldas foi a jogo para disputar o resultado.
Mais poderosos fisicamente e mais adultos – equipa totalmente constituída por jogadores do escalão e com jogadores regularmente já com idade sénior, os encarnados superiorizaram-se nas fases estáticas, em particular nos alinhamentos. Encadeando várias fases à mão a partir dos seus avançados, o Benfica instalou-se no meio campo caldense e só alguns erros de manuseamento iam impedindo a finalização de jogadas.
Aos 9 minutos chegaram ao ensaio, pelo seu arrier, que também concretizou a transformação.
A partida foi-se desenrolando com algum equilíbrio. Aos 31 minutos e aproveitando uma penetração do 2º centro Carlos Prieto, o Caldas chegou ao ensaio. Na tentativa de transformação, Afonso Pecegueiro foi infeliz, acertando no poste.
Ao intervalo: SL Benfica Rugby – 7 / Caldas RC – 5.
Resultado equilibrado, mais intensidade do Benfica mas boa resposta dos pelicanos, a quem faltou uma melhor decisão nos movimentos de ataque para obter uma vantagem no marcador.
Esperava-se uma maior intensidade do Benfica na 2ª parte mas tal só se concretizou em absoluto a partir dos 20 minutos iniciais desta metade, quando finalmente a resistência física dos pelicanos, sem ninguém no banco para substituir, se esgotou.
Resultado Final: SL Benfica Rugby – 26 (4E, 3T) / Caldas RC – 5 (1E).
Vitória sem contestação da equipa mais adulta, e que apresentou, a espaços, um rugby bem estruturado.
Alinharam pelo Caldas RC: Afonso Montargil, Afonso Pecegueiro, Álvaro Jasmins, António Maltez, Bernardo Nascimento, Carlos Prieto (1E), Duarte Jasmins (Cap.), João Pedro Lamy, José Maria Vieira, Manuel Carriço, Paulo Pereira (Torrense Rugby), Pedro Correia, Rafael Marcos, Rodrigo Henriques, Wilson Bento.
Treinador: Patrício Lamboglia.
Termina, assim, a época de Rugby XV da equipa Sub18 do Caldas RC, em que esta jovem equipa, constituída em cerca de 50% por jogadores ainda do escalão Sub16, evidenciou progressos assinaláveis, classificando-se para as fases finais no Campeonato Nacional Grupo B e na Taça de Portugal, onde competiram ao mais alto nível com algumas das melhores equipas nacionais.
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