Q

Previsão do tempo

8° C
  • Tuesday 13° C
  • Wednesday 12° C
  • Thursday 12° C
8° C
  • Tuesday 13° C
  • Wednesday 12° C
  • Thursday 12° C
8° C
  • Tuesday 13° C
  • Wednesday 12° C
  • Thursday 11° C

IGAS arquivou pedido de auditoria à gestão do Centro Hospitalar do Oeste

Marlene Sousa

EXCLUSIVO

ASSINE JÁ
A Comissão de Utentes do Centro Hospitalar Oeste (CHO), que pediu no final de 2017 à Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) uma auditoria à gestão do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), com o fundamento da existência de um buraco orçamental de cerca de cinquenta milhões de euros, não está satisfeita com a resposta da IGAS, que arquivou o pedido da ação inspetiva por considerar que “o requerimento e os documentos que foram anexados não eram suficientemente esclarecedores”.
Vítor Dinis, porta-voz da comissão, discorda com os valores apresentados e vai deduzir oposição

Segundo apurou a IGAS através de resposta do CHO, o total de dívidas a terceiros do centro hospitalar era em 2015 de 33.345.187,41 euros, em 2016 de 35.868.317,39 euros e em 2017 de 55.352.917,95 euros.

Diz o parecer desta inspeção-geral que “além do requerimento não conter factos suscetíveis de uma ação inspetiva, o valor referente ao alegado “buraco orçamental” não é de 50 milhões de euros, sendo inferior”.

Adianta a IGAS que, segundo informação transmitida na resposta do CHO, o “total da dívida a terceiros desceu ligeiramente em 2017, comparativamente a 2016, sendo o nível de endividamento correspondente às conhecidas dificuldades do Serviço Nacional de Saúde”.

Vítor Dinis, porta-voz da comissão, discorda com os valores apresentados e diz que a comissão vai deduzir oposição ao arquivamento de uma ação inspetiva. “O IGAS diz que o pedido de auditoria deveria ser melhor fundamentado com documentos, mas se nós tivéssemos esses documentos não estávamos a pedir uma auditoria”, sublinhou.

O porta-voz da comissão alega ainda que a informação dada não está “contextualizada” e que é fundamental “fazer um balanço da gestão financeira do CHO de há dez anos atrás”. “Só podemos chegar a uma conclusão se de há dez anos para cá tivermos o balanço, porque foi nessa altura que o Hospital Termal deixou de financiar o hospital de saúde”, referiu.

Vítor Dinis diz que vai “exigir a auditoria” e pretende averiguar “o diferencial de capitais próprios”. Considera fundamental “apurar como estão as contas do CHO antes da passagem para Entidade Pública Empresarial, porque com a entrada em vigor da alteração de estatuto a gestão a nível orçamental tem de ser alterada”.

A comissão de utentes recebeu uma carta do Presidente da República que aceitou a audiência solicitada e que ficou agendada para 17 de maio, às 11h00, no Palácio de Belém.

(0)
Comentários
.

0 Comentários

Deixe um comentário

Últimas

Artigos Relacionados

Capela de São Brás reabriu com tertúlia

Após a realização de obras de restauro por parte da Câmara Municipal do Bombarral, no que constitui um exemplo de preservação e valorização do património cultural material e imaterial, no passado sábado reabriu a capela de São Brás, com a realização de uma tertúlia cultural sobre a lenda da Cabeça Santa.

capela

Sessão de esclarecimento sobre violência no namoro

O Município do Bombarral, através do Núcleo de Intervenção Local para a Área da Violência Doméstica, dinamizou uma sessão de esclarecimento sobre violência no namoro, a convite da Associação de Estudantes do Agrupamento de Escolas Fernão do Pó.

violencia

Entrevistas a José Afonso em livro

O Café Central, nas Caldas da Rainha, é palco da apresentação do livro “Semeador de Palavras” – entrevistas a José Afonso - por Guadalupe Portelinha e José Rodrigues.

cartaz Livro