Desta vez, os alunos de Técnicas de Cozinha e Pastelaria e de Serviço de Restauração e Bebidas apresentaram sugestões de pratos para grelhar, acompanhados de uma “sobremesa sobre as brasas”.

Tratou-se de mais um almoço preparado pelos alunos das turmas do 3º ano de Técnicas de Cozinha e Pastelaria (TCP) e servido pelos alunos do 3º ano de Técnicas de Serviço de Restauração e Bebidas. A orientá-los na cozinha esteve o chefe Luís Tarenta, professor na escola. ?Apesar de terem sido os formadores a pesquisar e confecionar os pratos, o objetivo, segundo o chefe, ”era que os alunos pegassem num tema muito simples, e transformassem numa inovação saborosa”, o que acabou por se tornar “numa coisa agradável para os alunos trabalharem, bem como para os clientes”.

Igualmente permitiu aos alunos “ir até às raízes essenciais da cozinha, que é o fogo e as brasas”. Nesse sentido, todas as “confeções foram todas preparadas a partir das brasas”. ?À chegada à escola os clientes foram encaminhados para o bar do restaurante, onde foram servidos os cocktails de framboesa. Depois de servidos os aperitivos, os convidados foram encaminhados para a sala do restaurante de aplicação, que estava toda decorada com aspetos alusivos à “cozinha portuguesa e aos grelhados”.

As sugestões que chegaram à mesa, na sua maioria, eram grelhadas, contudo a entrada foi composta por puré e molho de lagosta, vindas de Peniche, seguido de asas de frango e novilho, grelhados com queijo.

”Neste menu os alunos tiveram de trabalhar com um produto muito delicado e caro, as lagostas que estavam vivas”, frisou o chefe, adiantando que ”a ideia era incutir a responsabilidade de trabalhar com ingrediente muito mais caro, transformando-o numa entrada fria, muito agradável e saborosa”.

Mas a oferta continuou, recorrendo novamente ao peixe para grelhar. Desta vez, foram escolhidos os carapaus com legumes salteados, e puré de hortelã e batata. Posteriormente foi servida a típica picanha na brasa, mal passada.

Para o final, os alunos prepararam uma “sobremesa diferente”, que foi bastante elogiada pelos presentes. Dela constou uma grelha e brasas “verdadeiras”, acompanhadas de uma espetada de frutas, ganache de chocolate, pão-de-ló e por fim, regada com geleia de fruta.

“A sobremesa foi uma surpresa, que tinha como intenção apelar aos sentidos”, disse Luís Tarenta, acrescentando que ”os alunos quiseram criar uma pequena fogueira onde tinha a grelha para os grelhados, só que na sobremesa”. Destacou ainda que “visualmente resultou muito bem, pois o sabor a fruta com o sabor a fumado ficou bastante interessante”.

Para acompanhar toda a refeição foram servidos dois vinhos, um deles o vinho branco “Marques de Marialva” de 2016 (DOC) da Bairrada, e o outro o vinho tinto “Reguengos” de 2016 (DOC) Alentejo. ?Na próxima quinta-feira não haverá almoço e o projeto “Raízes” regressa dia 12 de abril.