As peças desta mostra fazem parte da coleção do Museu do Brincar, situado em Vagos, e são essencialmente fruto de uma doação que Amílcar Martins, em 2017, decidiu fazer àquele Museu, por entender que era o lugar próprio para, nas suas palavras, “lhes darem vida e as partilharem com as comunidades que as desejem fruir e conhecer”.
Esta exposição foi inaugurada no mês de novembro na Universidade Aberta de Lisboa, onde o professor leciona, já passou por algumas cidades e pretende continuar a sua trajetória de itinerância por vários lugares do mundo.
É neste âmbito que se insere a sua passagem por Caldas da Rainha, onde, na vernissage que aconteceu no dia 11 de março, tanto o curador Amílcar Martins como Jackas, membro da direção do Museu do Brincar, procuraram transformar aquela exposição em mediadora de um discurso museológico pujante de acessibilidade inclusiva, através de uma construção artística, capaz de induzir o desejo de conhecimento de outros lugares, de outros povos, e de outras sensibilidades estéticas que connosco partilham a vivência na terra.
Naquela tarde, no Museu José Malhôa, uma plateia atenta pôde seguir a revelação de histórias, cujo epicentro da construção narratológica foi a temática do drama oriental, contadas por aqueles dois artenautas e histórianautas (como gostam de dizer), que, através do uso de uma comunicação cénica e performativa, convidaram o público presente a entrar num longínquo e curioso universo.
Às histórias do Oriente juntou-se a música do Conservatório das Caldas da Rainha, com um solo de Clarinete por Ana Rita Sousa e um dueto de violino interpretado por Catarina Medalha Oliveira e Cristina Barreiro.
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