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Escola Rafael Bordalo Pinheiro ajuda jovens a procurar emprego em Portugal e no estrangeiro

Marlene Sousa

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Cerca de 250 jovens do ensino profissional e regular do Agrupamento Escolas Rafael Bordalo Pinheiro participaram no passado dia 21 no evento “Bordalo Acontece”, no âmbito do projeto “Step 1” a que a escola aderiu, tendo como objetivos dotar alunos do ensino profissionalizante de competências de autoeficácia na procura de emprego.
Sérgio Miguel, do Centro de Emprego Oeste Norte, diz que precisam de mais trabalhadores para satisfazer as ofertas de emprego

A sessão pretendeu possibilitar o contato dos jovens com entidades e instituições locais, colocar-lhes desafios levando-os a querer experienciar o voluntariado e a participação em cursos de línguas no estrangeiro, procurando, desta forma, desenvolver algumas competências pessoais, como a capacidade de iniciativa, inovação, adaptação e proatividade.

Sérgio Miguel, do Centro de Emprego Oeste Norte, aconselhou os jovens que estão a terminar os cursos profissionais ou ensino regular a inscreverem-se no centro de emprego porque atualmente estão “com alguma dificuldade em encontrar pessoal para trabalhar”.

A sessão Step 1 – Projeta o Teu Futuro, promovido pela ANQEP – Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional em articulação com esta escola, contou com a intervenção de representantes de várias instituições ligadas às estratégias deprocurade emprego no país ou no estrangeiro. “Bordalo Acontece” pretendeu possibilitar o contato dos jovens com entidades, instituições e empresas locais, colocar-lhes desafios levando-os a querer experienciar o voluntariado, a participação em cursos de línguas no estrangeiro, procurando, desta forma, desenvolver algumas competências pessoais, como a capacidade de iniciativa, inovação, adaptação e proatividade.

Para a coordenadora dos cursos profissionais da Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro, Maria João Dias, é uma iniciativa importante para os alunos porque “é sempre uma expetativa ou uma insegurança muito grande quando terminam o ensino secundário”. “Nós queremos que eles criem pontos de referência com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP),Associação Empresarial da Região Oeste (AIRO), plataformaEURESque ajuda os candidatos a emprego a mudarem-se para o estrangeiro, o programaAFS– Estudar no Estrangeiro e EF – Education First, que dá a oportunidade aos alunos do secundário a aprender uma língua no estrangeiro”, explicou a responsável.

Segundo Maria João Dias, a mensagem deixada aos estudantes ao longo do dia foi “coragem, arrisquem, saiam da zona de conforto e sejam proativos à procura de vivências e experiências que os enriqueçam enquanto pessoas”.

Maria do Céu Santos, diretora do Agrupamento de Escolas Rafael Bordalo Pinheiro, referiu que no dia 21 de março todos os anos são desenvolvidas várias atividades comemorativas do Dia do Patrono.

A sessão contou ainda com a apresentação dos projetos dos alunos do Orçamento Participativo Escolar que vão ser votados.

Um jovem casal caldense que fez uma aventura durante ano e meio, período ao longo do qual viajou por cerca de cinquenta países, contou a sua experiência aos alunos. Recorde-se que o Jornal das Caldas apoiou a viagem do casal com uma rubrica sobre todos os locais que visitou.

Centro de Emprego com dificuldade em encontrar pessoal para trabalhar

Sérgio Miguel, do Centro de Emprego Oeste Norte, que abrange os concelhos das Caldas da Rainha, Peniche, Óbidos, Cadaval, Bombarral, Alcobaça e Nazaré, aconselhou os jovens que estão a terminar os cursos profissionais ou ensino regular a inscreverem-se no centro de emprego porque atualmente estão “com alguma dificuldade em encontrar pessoal para trabalhar”. “Temos muitas ofertas e alguma dificuldade em encontrar trabalhadores para determinadas áreas, nomeadamente, turismo, restauração, mecânica, serralharia, entre outras”, revelou o representante do IEFP. “O Centro de Emprego precisa de vocês, são futuros trabalhadores para satisfazer as necessidades das empresas que estão à procura de pessoas para trabalhar”, apontou Sérgio Miguel.

O número de desempregados nas Caldas da Rainha registou uma descida. No mês de janeiro, segundo dados do IEFP, estavam inscritos1493 e em fevereiro desceu para 1390 inscritos.

Sérgio Miguel falou dos apoios que o IEFP oferece para facilitar a integração de jovens no mercado de trabalho. “Existe um programa de estágios profissionais que tem a duração de nove meses e dirige-se a desempregados inscritos no IEFP, sobretudo jovens entre os 18 e os 30 anos. Os estagiários têm direito a uma bolsa mensal, que varia em função do seu nível de qualificação. O IEFP apoia no pagamento da bolsa (suporta cerca de 80% ou mais destes valores, dependendo da tipologia do destinatário e do promotor) e a entidade empregadora cobre a parte restante dos custos.

Segundo este responsável, o grande objetivo deste estágio é a “integração profissional dos estagiários”, revelando que última estatística diz que “cerca de 70% das pessoas que fazem estágio numa empresa acabam por lá ficar a trabalhar”. “É um bom programa que abre muitas portas às pessoas”, adiantou, referindo que os trabalhadores não integrados na empresa “ganham experiência no currículo”.

Sérgio Miguel trabalha no IEFP há 15 anos e quando entrou iniciou no programa de estágios e é com muito agrado que disse que “ainda hoje encontro pessoas a trabalhar nas mesmas empresas onde entraram por estágio”.

O responsável alertou os jovens a “procurarem através da Internet ou mesmo num passeio pela cidade, empresas das áreas onde consideram que poderão ser produtivos ou que possam ter uma oportunidade de trabalho”.

Falou ainda do programa Investe Jovem de empreendedorismo, que tem apoio financeiro, e ensinou a pesquisar e procurar as ofertas de emprego disponíveis na plataforma a nível nacional e no estrangeiro.

Isabel Henriques, da AIRO, falou da sua experiência no apoio a pessoas que abriram a sua própria empresa e criaram o seu próprio emprego. Estimulou nos jovens à “inovação e o empreendedorismo”, manifestando que se tiverem um projeto “procurem os apoios que existem na AIRO com sede na Expoeste”. Falou igualmente do concurso “Empreendedorismo nas Escolas” para os alunos do 2º, 3º ciclo, secundário e profissional, com a entrega dos projetos até ao dia 13 de abril.

Isabel Freitas explicou aos jovens o programa Intercultura – AFS, que dá a oportunidade de viver, estudar e ser voluntário no estrangeiro e em comunidades diversas que constituem experiências de mudança que “duram uma vida inteira”.

Estude uma língua no estrangeiro com o apoio da Education First (EF) foi o programa que Rita Carrolo trouxe à sessão. Segundo esta responsável, a EF oferece uma ampla variedade de programas de educação, desde cursos de línguas a cursos universitários. Tem escolas próprias em 50 destinos e todos os anos a Intercultura acolhe cerca de 90 jovens em Portugal de diferentes nacionalidades.

Sandra Geada, do departamento de educação da Europe Direct, e Nídia Figueiredo, conselheira da plataformaEURES,ensinaram os jovens como procurar emprego na Europa e a mudarem-se para o estrangeiro, revelando as oportunidades que a União Europeia proporciona.

Zaida Varela falou do projeto CLDS+ (Contrato Local de Desenvolvimento Social +), com sede no Centro de Recursos Comunitários da Santa Casa da Misericórdia dasCaldas. “Damos apoio ao emprego e trabalhamos em parceria com o Centro de Emprego e a AIRO”, disse, revelando que têm um atendimento personalizado onde ajudam “a construir o currículo, carta de apresentação, entre outras medidas necessárias para facilitar a entrada no mercado de trabalho”.

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