A Secção de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário da GNR de Caldas da Rainha associou-se à Campanha “Laço Azul” e organiza durante todo o próximo mês uma recolha de material didático (esmas de folhas A4 e A3 (brancas), digitintas de várias cores, lápis de cor grossos e plasticina) e produtos de higiene pessoal (desinfetante de mãos, fraldas descartáveis, champô, babetes descartáveis, creme hidratante e soro fisiológico), que serão entregues, no início de maio, à Cruz Vermelha, Ajuda de Berço e à Aconchego.
Através do Projeto “Melhor idade” do Município de Óbidos, diversos centros de convívio colaboraram na criação de adereços, atividades e “caixas” para servirem de pontos de recolha, que serão distribuídas pelas escolas dos agrupamentos Josefa d’Óbidos – Óbidos, Fernão do Pó – Bombarral e Atouguia da Baleia – Peniche.
Além destes locais, podem ser doados bens junto de outras entidades que também se associaram a esta causa, nomeadamente o Município de Óbidos, a União de Freguesias de São Pedro, Santa Maria e Sobral da Lagoa, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Óbidos, a Casa do Povo de Óbidos, a Associação Recreativa e Cultural Amigos da Capeleira e Navalha e a Associação Espeleológica de Óbidos.
A iniciativa tem como objetivo consciencializar a comunidade para o seu papel na prevenção do abuso infantil, bem como promover nas famílias o exercício de uma parentalidade positiva, sem recurso à violência verbal ou física. “A melhor forma de tratar o problema é impedir que aconteça” é o slogan da campanha.
Paralelamente irão ser desenvolvidas diversas atividades multigeracionais, envolvendo crianças e idosos, de sensibilização de toda a comunidade para causa.
A campanha do “Laço azul” iniciou-se em 1989, na Virgínia, Estados Unidos da América, quando uma avó, Bonnie W. Finney, amarrou uma fita azul à antena do seu carro “para fazer com que as pessoas se questionassem do porquê do seu ato”, pois assim relataria o infortúnio de ter assistido à morte do neto, vítima de violência infligida pela mãe e namorado, sensibilizando as pessoas para os maus tratos contra as crianças e jovens. Esta avó escolheu a cor azul porque não queria esquecer os corpos batidos e cheios de nódoas negras dos seus dois netos. O azul servir-lhe-ia como um lembrete constante para a sua luta na proteção das crianças contra os maus-tratos. Atualmente, muitos países usam as fitas azuis, durante o mês de abril, em memória daqueles que morreram como resultado de abuso infantil e como forma de apoiar as famílias e fortalecer as comunidades nos esforços necessários para prevenir o abuso infantil e a negligência.
0 Comentários