No desenrolar de revistas e buscas a viaturas e às residências dos arguidos, realizadas no dia 8, foram apreendidos diversos bens, designadamente vários jerricans, bidons e depósitos em plástico, contendo grandes quantidades de gasóleo.
A detenção ocorreu no âmbito de uma investigação criminal da GNR de Leiria coordenada pelos serviços do Ministério Público – Departamento de Investigação e Ação Penal de Porto de Mós.
Dos autos resulta que entre os dias 18 de janeiro de 2016 e 5 de março de 2018, de instalações de empresas situadas em Aljubarrota-Alcobaça e Benavente, foram levados automóveis que ali se encontravam parqueados. As matrículas originais de três viaturas foram substituídas por outras falsas.
Dos depósitos de combustível de uma empresa situada em Chão Pardo-Juncal foram retirados 5.751,36 litros de gasóleo.
Após primeiro interrogatório judicial, o juiz de instrução criminal, considerando a existência de perigo de fuga e de perigo de continuação da atividade delituosa, determinou que um dos arguidos aguardasse os trâmites do processo sujeito às obrigações decorrentes do termo de identidade e residência e em prisão preventiva, convertendo-se esta na obrigação de permanência na habitação, com recurso de meios técnicos de controlo à distância (vigilância eletrónica), sendo que tal medida ficou dependente de aquele ficar proibido de se ausentar de Portugal, devendo proceder à entrega do seu passaporte.
No que respeita aos outros dois arguidos, ficaram com termo de identidade e residência e obrigação de se apresentarem no posto policial da respetiva área de residência, todas as quartas-feiras e todos os sábados, no período compreendido entre as 08h00 e as 21h00, e com a proibição de contatarem, por qualquer meio, com qualquer dos outros arguidos.
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