Este projeto de voluntariado para a reserva natural do Paul de Tornada, que será gerido pelo GEOTA e pela PATO, sendo os responsáveis por coordenar e aprovar os trabalhos a executar, tem previsto um conjunto de ações até 2020.
A cerimónia contou com a presença da vereadora da Câmara Municipal, Maria João Domingos, que sublinhou a importância de estabelecer “uma coesão entre a vontade do GEOTA e PATO e o grupo de voluntários, que se sensibilizou para estas questões ambientais”. Disse ainda que esta parceria será uma “mais-valia para a preservação e desenvolvimento que perspetivamos para o Centro, e assim criar aqui um maior interface entre os voluntários do campo”.
Ana Rita Ramos, presidente da direção da PATO, deu as boas vindas ao grupo de voluntários, disponibilizando-se para “ajudá-los em tudo o que precisarem”. Igualmente Margaret Louyet-Smith, representante da Oeste Internacional Partners, afirmou que “estamos muito gratos pela parceria e ainda pela oportunidade de vos poder ajudar neste belo sítio”.
Para a presidente da Comissão Executiva do GEOTA, Marlene Marques, este protocolo, que surgiu através de “um desafio da Oeste Internacional Partners”, representa o “sentimento da organização, que é o de trazer mais voluntários para trabalhar e desenvolver atividades, de modo a valorizar este espaço”. Além disso, explicou que todas as atividades previstas dentro do protocolo vão ser “importantes para a divulgação e devolução deste espaço natural aos cidadãos”.
Contudo, a responsável afirmou que “há muito trabalho a ser feito ainda, pois existem muitas ameaças ao Paul ao nível da poluição da água, que estamos a tentar resolver, bem como com ao nível da caça”.
Dentro das ações previstas está incluída a criação de um trilho do Paul de Tornada, um jardim de plantas aromáticas e um pomar pedagógico, uma horta biológica, e ainda manutenção e melhoria das infraestruturas do Centro e da Reserva.
Relativamente ao trilho, que terá início este ano, o protocolo estipula que os voluntários terão de cortar regularmente o excesso de vegetação, manter o trilho acessível, colocar identificação em algumas plantas e sinais de informação, limpar plantas aquáticas em frente aos observatórios e colocar bancos no trilho para contemplação da paisagem. Ainda prevê para 2020, a possibilidade de instalar câmaras no trilho, com objetivo de ter uma transmissão ao vivo da vida selvagem, para fins de educação e sensibilização.
Em relação à manutenção e melhoria das infraestruturas do Centro e da Reserva, esta parceria prevê desenhar e colocar uma nova placa de acesso para a estrada, organizar um novo canteiro na entrada principal, colaborar na pintura das paredes em conjunto com o plano geral, criar no Centro uma área de café e bebidas e área de estar ao ar livre, manter a área do piquenique e de atividades, e instalar equipamentos de ginástica e jogos.
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