Será feita a reabilitação de cerca de um quilómetro do adarve (área circulável) da muralha do castelo, com “a regularização do topo dos muros, dos paramentos verticais” em zonas onde se identificarem “deficiências construtivas e lacunas de materiais pétreos e argamassas, e tratamento de fissuras em escadas de acesso”, refere o projeto a que a Lusa teve acesso.
A Porta da Vila é outro dos locais onde será feito o tratamento de fissuras e infiltrações e a recuperação da azulejaria, pintura mural, pedra, ferros e talha.
Na Igreja de Santa Maria, o projeto prevê a conservação preventiva e curativa e o restauro do portal, que se encontra em avançado estado de degradação.
Na Porta da Senhora da Graça, além do tratamento de fissuras e infiltrações, será feito o restauro da cobertura da capela.
No Postigo de Baixo será feita uma avaliação da origem “das patologias e deformações da muralha” e a respetiva estabilização, pode ler-se na memória descritiva do projeto, que prevê igualmente a regularização do muro de suporte no Miradouro da Pousada e dos parâmetros verticais da muralha na Torre do Facho.
A empreitada inclui ainda a limpeza de vegetação e infestantes na muralha e castelo a reparação dos candeeiros e um reforço da sinalética alusiva aos perigos de circular no adarve de onde já se registaram algumas quedas de turistas.
Será colocada sinalética mais agressiva para chamar a atenção das pessoas, mas não haverá nem interdição de passagem, nem cancelas nem falsas guardas, porque esse não foi o entendimento da Direção-Geral do Património Cultural.
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