Segundo o vice-presidente da Câmara Municipal de Óbidos, com o pelouro da área social, o programa Melhor Idade “tem já alguma maturidade”, pelo que a autarquia “entendeu manter estes apoios, para que os nossos parceiros consigam dinamizar o programa, que tem, cada vez mais, novas necessidades”. José Pereira afirma que, diariamente, os centros de convívio “têm cerca de 250 utentes, num total de 500 inscritos, e temos, por isso, que dar novas respostas, porque as exigências de hoje são diferentes de há dez anos atrás”.
Uma ideia partilhada por Humberto Marques que garantiu que “foi graças aos parceiros, que um velho sonho não só se tenha concretizado, mas consolidado ao longo dos tempos”. O presidente da Câmara Municipal de Óbidos revelou que “ao longo destes últimos anos, temos verificado num aumento do número de pessoas a participar nos respetivos centros de convívio”, realçando a estratégia que está a ser seguida, “de uma política que procura ser ainda mais de proximidade e de maior descentralização de responsabilidades e de competências”.
“Estamos a investir nos próximos quatro anos 605 mil euros neste programa”, indicou, sublinhando que “não se trata de dinheiro mal gasto, mas antes de dinheiro investido nas populações”. Humberto Marques anunciou ainda nove novos projetos na área social, destacando as medidas “Toma certa de medicamentos” e o “Grupo de voluntários de apoio aos Centros de Convívio”.
O programa Melhor Idade surgiu em 2005 com o intuito de criar um conjunto articulado de respostas sociais adequada à população idosa e reformada do concelho de Óbidos. Atualmente este programa conta com programas em treze centros de convívio, onde se procura fomentar o aumento da qualidade de vida dos utentes, por meio do desenvolvimento de atividades de apoio, que têm como objetivo satisfazer as necessidades e interesses dos idosos em termos de alimentação, atividades ocupacionais, convívios, passeios e relacionamentos com a comunidade local e alargada.
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