Tempo húmido com chuva miudinha, pouco vento e o relvado em excelentes condições. Muito público nas bancadas, a apoiar em maioria a equipa pelicana.
Começou mal o Caldas, com várias perdas de oval no ruck, onde o Moita se revelou muito forte. Aos 3 minutos e na sequência de uma conquista na formação ordenada, com uma saída de 8, jogada habitual dos moitenses, os forasteiros chegaram ao primeiro toque de meta, bem transformado.
Não demorou a reagir a equipa da casa, e aos 6 minutos numa sequência à mão, a oval foi colocada à ponta, onde entrou para concretizar o arrier Diogo Vasconcelos. A transformação por Alex Vieira, difícil, não resultou.
Manteve a iniciativa o Caldas e aos 11 minutos beneficiou de uma penalidade, tentada aos postes, mas que mais uma vez não resultou.
Os pelicanos instalaram-se nos 22 metros dos moitenses e o ensaio esteve eminente. Erros de manuseamento e alguma precipitação nos alinhamentos fizeram, contudo, gorar as oportunidades.
Reequilibrou o Moita e aos 20 minutos beneficiou também de uma tentativa de penalidade aos postes que não resultou.
1º quarto: Caldas RC – 5 / RV Moita – 7.
Ascendente Pelicano e várias oportunidades desperdiçadas na definição final.
A partida manteve a mesma toada com a iniciativa a pertencer ao Caldas mas com o Moita a defender bem.
Aos 29 minutos os pelicanos beneficiaram de nova penalidade que foi transformada por Alex Vieira.
Até final da primeira metade as duas equipas cometeram vários erros técnicos, o que tornou o jogo pouco esclarecido e sem grandes oportunidades.
Ao intervalo: Caldas RC – 8 (1 E, 1 P) / RV Moita – 7 (1 E, 1 T).
Aos 50 minutos os pelicanos chegaram ao segundo ensaio. Pontapé do abertura Tomás Jacinto a colocar a bola nos 5 metros do Moita, após conquista em formação ordenada. O alinhamento foi conquistado pelos caldenses, que jogando apoiados e abrindo rápido à mão colocaram a oval na ponta onde Gonçalo Silva concretizou. A transformação não teve êxito.
Mesmo sem jogar bem o Caldas ia dominando, com o Moita a defender.
Aos 57 minutos uma penalidade foi tentada aos postes por Tomás Melo, mas o pontapé não teve êxito.
3º Quarto: Caldas RC – 13 / RV Moita – 7.
O jogo passou então por uma fase de domínio dos moitenses. Poderosos nos avançados, muito experientes e com o seu médio de abertura a colocar pontapés táticos a pressionar as linhas atrasadas caldenses, a equipa da margem sul foi castigando o Caldas, que não se soube organizar e responder.
Aos 68 minutos uma má decisão na receção pelo 3/4 ponta caldense resultou num alinhamento nos 5 metros defensivos, que bem conquistado e jogado rapidamente à mão levou ao segundo ensaio do Moita. Transformação exemplar e o resultado invertido.
Até final o jogo foi dominado pelo Moita. Equipa muito experiente colocou o jogo nos 22 metros pelicanos e esteve à beira de novo toque de meta.
Resposta final com muito coração do Caldas, que beneficiou ainda de uma última possibilidade de tentativa de conversão aos postes de uma penalidade. A falta do habitual chutador levou à decisão de tentar jogar à mão, desperdiçando-se, assim uma boa oportunidade.
Resultado Final: Caldas RC – 13 (2 E, 1 P) / RV Moita (2 E, 2 T) 14.
Vitória merecida da equipa mais experiente e que melhor interpretou o jogo.
O Caldas sentiu em demasia a falta do seu habitual médio de abertura, mas com mais algum discernimento poderia ter vencido a partida.
Arbitragem disciplinadora e sem reparos de Ricardo Rodrigues.
Alinharam pelo Caldas RC: Alexandre Vieira (1 P), Bruno Silva, Cláudio França, David Esteves, Diogo Vasconcelos (1 E), Dorin Plameadala, Duarte Jasmins, Filipe Gil, Gonçalo Sampaio, Gonçalo Silva (1 E), Leonardo Ferreira, Luis Gaspar, Mateus Neves, Ricardo Marques (Cap.), Rui Santos, Salvador Cambournac, Sebastião Vasconcelos, Tiago Santos, Tomás Jacinto, Tomás Melo.
Treinador: Patrício Lamboglia
Diretor de Equipa: António Ferreira Marques
Fisioterapeuta: Erica Balseiro/Physioclem
Delegado ao Jogo: Adelino Jacinto
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