O Caldas RC deslocou-se a Lisboa na primeira jornada da 2ª volta do CN2 para defrontar o CR S. Miguel, equipa com quem tinha perdido em casa na 1ª volta, e que estava em 2º lugar na classificação geral.
Fortemente apoiada por uma entusiástica falange de apoio – o percurso da equipa traz cada vez mais apoio, os pelicanos responderam com uma vitória sofrida mas totalmente merecida, com um resultado que deveria ter sido mais expressivo tal o domínio exercício ao longo de toda a partida, o que foi reconhecido pela equipa técnica dos bulldogs no final.
Com várias ausências em lugares chave da formação inicial, fruto de lesões ainda não recuperadas, o Caldas apresentou-se no Estádio 1º de maio com ambição de triunfar.
O S. Miguel, a jogar no seu terreno, procurava garantir, legitimamente, um avanço mais confortável na luta pelo play-off.
O Caldas iniciou a partida a tentar colocar o seu rugby à mão mas, com uma defesa muito pressionante e agressiva, o S. Miguel ia frustrando as tentativas pelicanas.
Aos sete minutos uma penalidade tentada aos postes abriu o marcador para o S. Miguel. Respondeu o Caldas com tentativa idêntica aos nove minutos, mas sem êxito.
Algo confuso e com as defesas a superiorizarem-se, a partida jogava-se no meio terreno.
1º Quarto: CR S. Miguel – 3 / Caldas RC – 0. Jogo repartido sem grandes ocasiões.
Aos 23 minutos, e no seguimento de um pontapé tático a pressionar a defesa caldense, jogada várias vezes tentada pelos bulldogs, a oval ressaltou no terreno e, bem captada pelo S. Miguel, resultou num toque de meta à ponta.
Respondeu o Caldas, soltando o seu jogo e dominando as fases estáticas, colocou sob forte pressão os últimos cinco metros do S. Miguel. Respondeu a equipa da casa com uma defesa forte, o que foi impedindo o ensaio que se adivinhou por diversas ocasiões.
Ao intervalo: CR S. Miguel – 8 (1 E, 1 P) / Caldas RC – 0. Resultado enganador face ao que se viu nos segundos vinte minutos.
Na segunda parte só deu Caldas RC. Mesmo com um amarelo mostrado ao 2º centro, logo aos 44 minutos, os pelicanos não deixaram de estar no meio-campo dos bulldogs e só a defesa muito agressiva da equipa da casa ia travando as sucessivas tentativas de ataque.
A partir dos 55 m, e já com os quinze completos, o Caldas instalou o jogo nos cinco metros do S. Miguel mas o marcador foi-se mantendo inalterado. Faltas continuadas da equipa da casa, única forma de travar o poderio pelicano, levaram a um amarelo para os bulldogs.
3º Quarto: CR S. Miguel – 8 / Caldas RC – 0.
Finalmente aos 66 minutos o sucessivo jogo faltoso foi castigado com a concessão de um ensaio de penalidade para o Caldas.
Com a partida totalmente em aberto em termos de resultado, o S. Miguel reagiu, e aos 71 minutos, numa das três únicas ocasiões em que conseguiu colocar a oval no meio-campo pelicano, beneficiou de uma penalidade, tentada aos postes e concretizada.
Mas acreditando sempre, o Caldas acabou por chegar ao ensaio aos 77 minutos, aproveitando uma jogada à mão desde a sua linha de 22 metros, concretizada à ponta por Tomas Melo.
Na bola de jogo o S. Miguel teve a oportunidade de inverter o resultado, mas uma penalidade tentada aos postes acabou por não ter êxito. Acabou por se fazer justiça já que o domínio pelicano não merecia outro resultado.
Resultado Final: CR S. Miguel – 11 (1 E, 2 P) / Caldas RC – 12 (1 E, 1 EP, 1 T).
Vitória justíssima da melhor equipa, que dominou toda a 2ª parte, instalada nos 22 metros adversários.
Resposta com alma, mas insuficiente, do S. Miguel.
Arbitragem com alguns erros, para os dois lados, de Bruno Caldeira, mas que não mereceu a forte contestação final dos responsáveis diretivos dos bulldogs, equipa que apenas foi derrotada por um adversário que jogou mais rugby.
Alinharam pelo Caldas RC: Alexandre Vieira, Bruno Silva, Diogo Vasconcelos, Dorin Plameadala, Filipe Gil, Gonçalo Sampaio, Gonçalo Silva, Leonardo Ferreira, Luis Gaspar, Mateus Neves, Norman Coic, Ricardo Marques (Cap.), Ricardo Rei, Rui Santos, Salvador Cambournac, Sebastião Vasconcelos, Tiago Santos, Tomás Jacinto, Tomás Melo (1 E).
Treinador: Patrício Lamboglia; Diretores de Equipa: Adelino Jacinto e António Ferreira Marques; Fisioterapeuta: Rodrigo Santos/Physioclem
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