Quem perdeu teve de carregar as balizas e a seguir quem quisesse ia à água, apesar da Autoridade Marítima ter desaconselhado os banhos no mar na passagem de ano e alertado para os perigos das ondas, que podiam ultrapassar os cinco metros.
Nuno Marques, de 44 anos, joga há 20 anos. No primeiro jogo do ano sofreu uma derrota mas “o que interessa é o convívio e mantermos este espírito de alegria e confraternização”.
“Lá dentro [no areal] arrancamos as canelas uns aos outros mas cá fora somos amigos”, brincou. “Eu faço por vir todos os domingos. É o bichinho que cá está. Vale a pena e para quem gosta não há sacrifício de vir no dia 1 de janeiro”, relatou.
Admitiu, contudo, que “as ondas estavam um bocadinho assustadoras”. Em contraponto, “a água estava boa e o tempo extremamente agradável”.
José Manuel, de 51 anos, manifestou que “é mais um ano de convívio salutar com os colegas”, recordando que “alguns já partiram”. “É sempre bom vir com esta malta toda e a ida ao mar é uma tradição. Faz bem à saúde e parece que uma pessoa enrija para o resto do ano. A água estava boa mas aconselharam neste primeiro banho do ano para a malta não se aventurar porque o mar está agressivo e todo o cuidado é pouco”, sublinhou.
Nelson Coito, presidente da comissão de cinco elementos que dirige o Phoz Plage, descreveu que participaram 28 elementos no jogo, que terminou com o resultado de 2-1.
“O convívio está aberto a todos os que quiserem vir aos domingos, das 11h às 12h30”, divulgou. No último dia do ano o tempo agreste não permitiu o jogo.
Já a confraternização no primeiro dia do ano terminou com uma mesa recheada de doces, espumante e ginjinha, antes de cada um regressar a casa.
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