Antes de fazer o cardápio os alunos pesquisaram e verificaram que aculinária da Noruegaé famosa pela simplicidade e diversidade e baseia-se nas matérias-primas disponíveis no país, com foco para acaça,pescaepecuária.
Primeiro foi servido aos clientes um cocktail:Glögg, vinho quente norueguês aromatizado com canela, cravinho.
Do almoço fez parte uma entrada composta por salmão da Noruega.
Depois foi servido bacalhau fresco com puré de cenoura servido com vinho branco D. Ermelinda 2015.
Da ementa constou ainda um prato de veado do Bosque, acompanhado pelo vinho tinto “Memoria 2012” regional de Lisboa (Alcobaça).
A sobremesa foi kransekake, um bolo tradicional da Noruega e da Dinamarca, consumido normalmente em ocasiões festivas como casamentos, batizados, no Natal e no ano novo.
O pão servido durante almoço também era norueguês e foi feito durante as aulas do curso de Padaria Avançada.
Alunos de Técnicas de Cozinha e Pastelaria foram os responsáveis pela criação e confeção dos pratos tradicionais da Noruega. Tomás Sá, de 17 anos, encarregou-se do salmão, Tatiana Lopes, de 17 anos, foi a responsável pela confeção do bacalhau. A aluna Adriana Santos, de 18 anos, fez o veado e Margarida Nobre, de 18 anos foi a responsável pela sobremesa. O jovem Rodrigo Ricardo, do curso Restauração e Bebidas, foi chefe de sala e responsável pela decoração da mesma.
No final da refeição os alunos entraram na sala e foram elogiados pela refeição.
Foi a primeira vez que Tomás Sá “fumou o salmão” e fez um balanço positivo do projeto, porque aprendeu bastante sobre as iguarias da Noruega.
O chef Tiago Costa, formador na EHTO, que foi o coordenador deste almoço, disse que foi escolhido o veado como o prato de carne porque o outono é a estação de caça na Noruega e carnes de caça aparecem nos cardápios dos restaurantes e nas mesas dos lares noruegueses.
Recordou igualmente que os noruegueses consomem o bacalhau fresco, daí estar na ementa. “Foi marinado e depois foi salteado e terminado no forno com uma temperatura muito baixa para ficar suculento”, explicou o chef.
Para Tiago Costa, a sobremesa foi o mais difícil de confecionar e considera que o projeto “Raizes” é muito importante porque “os alunos ainda não têm uma consciência alargada do que se faz lá fora e é uma forma de pesquisarem e aprenderem a confecionar de uma forma diferente do habitual”.
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