O caso passou-se no dia 11 de dezembro, cerca das dez da manhã. O jovem deslocou-se até uma loja situada em Nazaré. Aí, dirigiu-se ao funcionário e empunhando uma faca de cozinha, com quinze centímetros de lâmina, avisou: “Isto é um assalto”.
De seguida apontou a lâmina da faca ao pescoço do funcionário e apoderou-se de um envelope que continha a quantia de 640 euros, colocando-se em fuga.
O funcionário foi no seu encalço, mas o assaltante desferiu-lhe murros e pontapés, sofrendo a vítima um corte na mão direita e outro no nariz, e contusão no pulso esquerdo.
Já no exterior, veio a ser intercetado por um agente da PSP de Nazaré, tendo-lhe sido apreendido a arma branca e a quantia monetária.
No dia seguinte foi sujeito a primeiro interrogatório judicial em Leiria. Verificando-se a existência de perigo de continuação de atividade criminosa e de perturbação grave da ordem e da tranquilidade pública, o juiz de instrução criminal determinou que o arguido aguardasse os trâmites do processo sujeito, cumulativamente, às obrigações decorrentes do termo de identidade e residência, à obrigação de apresentação bissemanal no posto policial mais próximo da área da sua residência e à proibição de contactar com a vítima.
0 Comentários