Dança, teatro, esquema de ginástica acrobática, canções, poesia, demonstrações desportivas fizeram parte do programa do espetáculo, apresentado por alunos que se vestiram a rigor
Um grupo de alunos do décimo primeiro ano apresentou um teatro sobre o nascimento de Jesus em 2017, demonstrando como seria o Natal de hoje.
“A Amizade é o nosso Mel” foi o tema de uma atuação que contou com o canto de músicas de Natal acompanhado por língua gestual.
Este ano houve como novidade a atuação dos alunos adultos estrangeiros de 16 nacionalidades diferentes que frequentam a Escola Rafael Bordalo Pinheiro para aprender a língua portuguesa. Uma turma de 20 estudantes levou ao espetáculo canções de Natal de vários países. O segundo grupo composto por 25 estrangeiros expressou a alegria e vontade de aprender português e desejou ao público um “Feliz Natal” em várias línguas.
A festa terminou com o teatro “Desencontros”, sobre vários estrangeiros oriundos de diferentes países perdidos no aeroporto de Lisboa à procura do seu voo.
A diretora do Agrupamento de Escolas Rafael Bordalo Pinheiro, Maria do Céu Santos, destacou a qualidade do espetáculo, que envolveu cerca de 200 alunos e dezenas de professores.
Segundo a responsável, a festa foi possível devido ao apoio de uma grande equipa de docentes e estudantes. Os alunos do curso de técnico de audiovisuais auxiliaram no registo da festa e os alunos de turismo ajudaram com a distribuição de café, chá e bolos.
Maria do Céu Santos também elogiou a participação dos alunos estrangeiros na festa, sublinhando que é uma forma de se “integrarem na comunidade escolar”. Recordou que fizeram na escola a festa de São Martinho e os alunos estrangeiros levaram iguarias dos países e a turma de turismo apresentou a tradição do festejo da castanha.
António Xavier, coordenador da Festa de Natal e professor de teatro, música e geografia, disse que começaram a preparar a festa no princípio das aulas. A logística é, segundo o docente, “pesada”, mas no final é “muito gratificante e vale a pena porque os meninos e pais merecem uma festa destas e merecem o nosso esforço”.
“A escola tem alunos muito criativos e participativos e foi uma equipa muito grande que fez a festa”, adiantou.
Destacou ainda o espírito natalício que a festa cria. “A mística da escola vive-se melhor nestes momentos, os alunos unem-se mais aos professores e todos trabalham com o mesmo fim”, apontou, acrescentando que ninguém é obrigado a nada. “Eles vão trabalhar e vão treinar porque querem, porque estão cheios de vontade de o fazer”, sublinhou o docente.
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