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Santana Lopes recebido na sede do PSD nas Caldas por cerca de 150 militantes

Marlene Sousa

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Pedro Santana Lopes esteve na passada sexta-feira nas Caldas da Rainha, onde foi recebido, com entusiasmo, por cerca de 150 militantes que foram à sede do PSD numa noite fria para ouvirem o candidato à sucessão de Pedro Passos Coelho.
Sessão com militantes na sede do PSD

Dezenas de jovens sociais-democratas (JSD) do distrito de Leiria marcaram presença mostrando-se envolvidos ativamente na campanha interna e na mobilização para o apoio a Pedro Santana Lopes.

Telmo Faria, ex-presidente da Câmara de Óbidos e coordenador nacional do programa de Santana Lopes, Paulo Inácio, presidente da Câmara de Alcobaça e mandatário distrital, José Cardoso, elemento do executivoda União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e S. Gregório e mandatário concelhio da candidatura de Santana Lopes, e João Santos, da JSD de Pombal e diretor de campanha distrital, usaram da palavra e estiveram na mesa junto ao ex-primeiro ministro.

Para além do presidente da Câmara de Óbidos, Humberto Marques, que já tinha declarado o seu apoio a Santana Lopes, o candidato à liderança do PSD conseguiu reunir Fernando Costa, ex-presidente da Câmara das Caldas, a presidente do Município de Rio Maior, IsauraMorais, e a editora Zita Seabra. Diogo Alves Mateus, autarca de Pombal, não pôde estar presente no encontro, mas deixou uma mensagem de apoio ao ex-primeiro-ministro.

O presidente da Câmara das Caldas, Tinta Ferreira, esteve presente para receber, Pedro Santana Lopes, mas não ficou para a sessão, uma vez que apoia Rui Riopara a liderança do PSD.

“Acabar com os lares de depósito”

Todos os militantes se levantaram de pé quando Pedro Santana Lopes se ergueu para discursar. Começou por dizer que tem “alma cheia de gente que tenho encontrado por todo o país, que não é do partido ou que não vinha ao partido há anos, mas que quer aderir ao PPD/PSD se entrar no caminho que querem”, comentou, pondo ênfase no mote da sua candidatura à líderança: “Unir o Partido, Ganhar o País”.

Durante este encontro, relatou que ouviu na televisão um ministro do atual governo dizer que seria bom que o Ministério da Agricultura fosse para fora de Lisboa, apontando que deu esse sinal ao país em 2004 no pouco tempo que chefiou o Governo em que deslocou algumas secretarias de Estado para vários pontos do país, dizendo aos portugueses “olhem para o território abandonado”. “Na altura ouvi muita crítica e agora doze anos depois o país começa a pensar na deslocação de serviços para fora de Lisboa”, adiantou.

O candidato à liderança do PSD defendeu a proximidade dos parceiros sociais. “Não sei decidir sem ouvir e tenho tido contato com empresas extraordinárias que não são faladas e este Portugal de sucesso tem que também tem que ser conhecido”.

Uma das principais batalhas de Pedro Santana Lopes – que até há pouco tempo foi Provedor da Santa Casa da Misericórdia – é acabar com os “lares de depósito”: “Não gosto dos lares de depósito para onde vão as pessoas de mais idade e onde as famílias nem sempre conseguem visitar. Quero que o Estado apoie os mais velhos, que se criem alternativas como os cuidados domiciliários”.

A propósito do Governo, criticou o orçamento de Estado para 2018, indicando que “praticamente não tem uma preocupação com as empresas”. “Não se preocupa com a sua capitalização, não há medidas de consideração para quem está na luta, nomeadamente as micro e pequenas e médias empresas”, apontou.

Quanto à economia, sublinhou a desigualdade do sistema tributário: “Lembrem-se de quem trabalha e de quem é sacrificado com os recibos verdes”.

Pedro Santana Lopes deixou um recado ao primeiro-ministro: “António Costa diz que vai ter boas relações, qualquer que seja o líder do PPD/PSD que ganhe. Ele que não se engane porque eu não vou ser mais doce do que era Pedro Passos Coelho”.

Respondendo à imprensa local sobre os problemas do Oeste, defendeu a “linha ferroviária do Oeste”, lamentando o “desequilíbrio do país nessa matéria” e manifestando que o Governo tem que encontrar formas imaginativas de financiamento para a exploração, reabilitação, recuperação dessa linha”.

Telmo Faria defendeu para o país líderes que conseguem libertar as capacidades para construir a riqueza. “A despesa pública e dívida não pode ser estupidamente agigantada como ela está. Não é a obsessão pelo défice, mas pelo crescimento económico. O país tem de tomar medidas para o aumento de riqueza nacional”, afirmou. Considera que Pedro Santana Lopes é o líder certo porque “tem essa história, que é aproximar-se das pessoas, cultura, intervenção social e políticas sociais”. Sublinhando que não estamos numa guerra civil, Telmo Faria revelou ter imenso respeito por todos os “dirigentes a nível nacional”. “Nós gostamos de ver quem é que apoia e quem não apoia, mas o que eu gosto mesmo de ver o voto de um militante no seu silêncio, privacidade e liberdade”.

José Cardoso recordou o “lado humanista” do candidato, com um discurso e ações viradas ao social, que coloca o país e partido acima dos seus próprios interesses, “ao contrário de Rui Rio, para quem primeiro está a sua agenda e os interesses próprios”.

Antes da sessão com os militantes nas Caldas, Pedro Santana Lopes esteve na inauguração da Vila Natal de Óbidos.

Hugo Oliveira é coordenador distrital da campanha de Rui Rio

Também Hugo Oliveira, presidente da concelhia do PSD caldense, marcou presença na sessão de esclarecimento. À imprensa disse que apoia o ex-presidente da câmara do Porto. “Não estamos numa guerra, estamos numa disputa interna e respeito o Dr. Pedro Santana Lopes, mas não reconheço que seja a pessoa indicada para liderar o partido, muito menos o país”, disse, recordando que “já foi candidato e deu maioria absoluta a Sócrates”.

Hugo Oliveira é coordenador distrital da campanha de Rui Rio e o coordenador concelhio é Luís Ribeiro.

Rui Rio irá reunir-se com os militantes do PSD nas Caldas da Rainha no princípio de janeiro.

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