A Exopolítica Portugal, que participou ativamente na coordenação das filmagens da série em Portugal, promoveu a realização desta conferência em conjunto com o JORNAL DAS CALDAS e com o apoio do CCC.

O evento, apresentado por Filipe Maia, representante do Grupo Exopolítica Portugal para a Zona Centro, contou com a presença de alguns dos participantes da série “Extraterrestres?”.

Pela segunda vez, o tema trouxe novidades sobre a existência de vida para além da forma como a conhecemos e despertou a atenção sobre assuntos delicados que têm sido tomados como dogmas. É o caso do milagre de Fátima. Muito se tem debatido sobre o milagre que levou três pastorinhos a afirmarem que tinham visto e falado com Nossa Senhora há cem anos atrás. Será que viram mesmo uma senhora envolta num manto de luz?

Frederica Armada apresentou a investigação levada a cabo pela sua falecida mãe, Fina d’ Armada, cuja base foi o conjunto de relatos da época e a que nunca ninguém faz referência. “O dia em que o sol dançou” foi de facto um milagre ou uma série de fenómenos associados à passagem de outros seres diferentes de nós? O episódio de “Extraterrestres?” filmado em Fátima, e que iria para o ar no Canal História, acabou por ser “censurado” para não ferir a suscetibilidade religiosa dos espetadores.

Como se faz a propulsão destes objetos voadores utilizados pelos visitantes? Raúl Berenguel, mestre em história com formação em física e astronomia e consultor da “Wise Jewelry Applications“ (softwaregemológico) nos E.U.A., explicou a um público atento como é que o campo elétrico e o campo magnético criam uma força capaz de provocar a propulsão de um objeto. Sem se afastar das leis da Física, recordou, através de uma experiência simples que o espaço é multidimensional, mas que o Homem não consegue compreendê-lo, pois tem necessidade de visualizar para compreender e apenas consegue ver a três dimensões.

Há milhares de anos que a humanidade procura respostas para as questões: quem somos? De onde vimos? Ao longo dos séculos, muito se tem especulado sobre a localização da Atlântida. José Manuel Gandra licenciado em filosofia que se tem consagrado à pesquisa da História Mítica de Portugal, fez uma apresentação da sua investigação cuja fonte principal é a descrição feita por Platão de uma civilização muito avançada e organizada, mas que terá ficado submersa após um dos fenómenos naturais que mudou o planeta. Segundo o orador, este enorme tsunami cobriu o Pélago (mar fechado) onde se situava o arquipélago da Atlântida, restando alguns achados que provam que não se trata de um mito. As informações sobre esta civilização perdida terão chegado aos gregos através dos egípcios que datavam a existência da Atlântida 4000 anos antes do Dilúvio de Deucalião (mais conhecido pelo dilúvio da arca de Noé). Assim, entre a Atlântida e nós existirão cerca de 12000 anos de distância e quanto à sua localização poderá interessar a todos os povos costeiros desde a Irlanda até ao Benim. Muitos achados perto de Troia provam que não se trata de um mito.

Francisco Mourão Corrêa, coordenador do movimento de Exopolítica em Portugal e que fez a coordenação das filmagens em Portugal das séries “UFO Europe” e “Planet UFO” do National Geographic Channel, falou sobre o papel da Exopolítica numa sociedade emergente e mostrou a sua preocupação com o facto de, em outros países, estes assuntos se estarem a tornar uma forma de angariar fundos para causas que nada têm a ver com ciência ou investigação.

No final da conferência foi sorteado um DVD de um documentário produzido por L.A. Marzulli, intitulado “Miracle of the Sun, or Harbinger of Deception” sobre os fenómenos de Fátima.

Este evento contou, ainda, com o apoio da “Capristanos” e do Europeia Hotel.