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Usa o cérebro antes de usares a língua

Maria Dulce Horta

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Mais do que falar, devemos saber o que, quando, como e com quem falar; caso contrário, as palavras soarão apenas como um nado ofensivo. Preferível, no caso, um silêncio confortador, pois o silêncio quase nunca erra.
Maria Dulce Horta

A sabedoria popular já nos aconselha que a palavra é prata e o silêncio é ouro, não é à toa que diziam isso…

Saber o momento certo para nos expressarmos, bem como usando as palavras mais adequadas, é uma das melhores formas de não entrarmos em discussões desnecessárias e de evitarmos magoar as pessoas. Além disso, o facto de termos uma opinião formada não quer dizer que estamos certos.

A comunicação humana realmente é muito complexa, pois envolve pontos de vista distintos, às vezes semelhantes, muitas vezes dissonantes. Cada um de nós possui as próprias formas de pensar e de sentir as coisas, pois cada pessoa passa por lugares diferentes, vem de onde o outro nem imagina, passa por situações que moldaram a sua visão do mundo de uma forma singular. Por isso é que não devemos esperar que o outro tenha as mesmas reações que as nossas ou se comportem conforme aquilo que esperamos. Nunca podemos achar que sabemos exatamente o que o outro precisa de ouvir naquele momento, podemos pensar que estamos a ajudar e será que estamos? Quando opinamos ou damos conselhos, é preciso ter um certo cuidado com as palavras, porque muitas vezes, não queremos ouvir nada de ninguém, nem estamos prontos para receber alguma coisa – queremos somente paz e silêncio.

É preciso perceber que existem momentos em que não adianta tentar conversar, tão pouco estamos a ser ouvidos. Da mesma forma, devemos ter a noção do nosso grau de intimidade com a pessoa a quem queremos expressar as nossas opiniões, pois estamos a ser invasivos, indelicados e desagradáveis, caso não sejamos bastante próximos. Afinal, quem somos nós, para falar o que quisermos e para quem quisermos?

E, mesmo que se trate de alguém com quem tenhamos uma relação forte e constituída, não podemos supor que possuímos um passe livre para adentrar na vida de uma pessoa quando e como quisermos. Com amigos, familiares e colegas, temos ainda uma obrigação maior de saber até onde podemos ir, com quais palavras devemos entrar e o momento certo de agir e de falar. Obrigatoriamente todos temos de saber sempre os nossos limites…

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