Os bairradinos vinham à procura de recuperar na tabela, mas apresentavam-se com algumas baixas importantes. Os caldenses, também com algumas faltas, mas com o núcleo principal da equipa presente.
Entrou melhor o Bairrada, colocando pressão na linha adversária. Aos 5 minutos e na sequência de uma boa recuperação defensiva, o abertura Tommy Lamboglia lançou, a partir de um pontapé tático, o ponta Alex Vieira que, muito rápido, recolheu a oval e concretizou o ensaio. A transformação não resultou feliz.
Respondeu de mediato o Bairrada e, aproveitando alguma apatia no jogo do Caldas, colocou o jogo no meio-campo da casa.
Aos 7 e aos12 minutos, e como corolário dessa melhor fase, o Bairrada beneficiou de duas penalidades, tentadas aos postes, das quais só a primeira resultou.
Até ao final do 1º quarto, a partida manteve as mesmas características. As jogadas de ataque do Caldas não resultavam, por erros de manuseamento ou falhas nos alinhamentos, fase do jogo onde a habitual competência pelicana não esteve presente. 1º Quarto: Caldas RC – 5 / MRC Bairrada – 3.
A partida ficou resolvida nos últimos 10 minutos do primeiro tempo. Uma sequência de boas jogadas de ataque resultou em três toques de meta para os pelicanos, todos transformados pelo pontapé certeiro de Tommy Lamboglia.
Aos 32 minutos, mais uma penalidade, agora jogada rapidamente à mão, foi concretizada pelo capitão Ricardo Marques.
Aos 35 minutos, uma jogada “costa a costa” do centro Tomás Jacinto terminou entre os postes.
Finalmente, aos 39 minutos e após conquista em formação ordenada, o médio de formação Salvador Cambournac saiu pelo lado fechado e abriu rápido ao ponta Diogo Vasconcelos, que decidido e muito rápido, só parou na linha de ensaio.
Ao intervalo: Caldas RC – 26 (4 E, 3 T) / MRC Bairrada – 3 (1 P).
Vantagem confortável, em oito minutos diabólicos dos Pelicanos.
E se dúvidas houvesse quanto ao desfecho, o início da segunda parte retirou-as em absoluto.
Na talvez melhor jogada do encontro, o Caldas marcou de novo logo no primeiro minuto. Recuperação da tentativa de jogar à touche, entrada em penetração pela 2ª e 3ª linhas pelicanas, apoio do centro Tomas Jacinto e finalização clínica do ponta Diogo Vasconcelos, que tinha iniciado a jogada. A transformação habitual de Tommy Lamboglia colocou o marcador em 33-3.
A partir daqui o jogo perdeu qualidade. Ainda que mantivesse o domínio, o Caldas jogou muitas vezes com precipitação e pouco concentrado na definição final das jogadas.
Procurava responder o Bairrada a partir de tentativas de penetração dos seus avançados. Aos 48 minutos um contra-ataque foi contrariado por uma tentativa de placagem sem bola e o correspondente ensaio de penalidade, bem concedido pelo árbitro, premiou os Bairradinos. 3º Quarto: Caldas RC – 33 / MRC Bairrada – 10.
Até final a partida manteve as mesmas características. Os caldenses ficaram a dever a si próprios mais um par de ensaios, mas alguma displicência não permitiu a conclusão de algumas jogadas bem delineadas.
A registar, apenas uma penalidade bem transformada aos 64 minutos pelo inevitável Tommy Lamboglia.
Resultado Final: Caldas RC – 24 (5 E, 4 T, 1 P) / MRC Bairrada – 10 (1 EP, 1 P).
Vitória muito importante para o Caldas que, assim, se coloca na liderança do CN2, ainda que ex-aequo mas com um jogo a menos.
Alinharam pelo Caldas RC: Alexandre Vieira (1E), Bruno Silva, Daniel Oliveira, Diogo Vasconcelos (2E), Dorin Plameadala, Duarte Jasmins, Filipe Gil, Gonçalo Sampaio, Leonardo Ferreira, Luis Gaspar, Miguel Freitas, Morgan Coic, Ricardo Marques (Cap.) (1E), Ricardo Rei, Rui Santos, Salvador Cambournac, Sebastião Vasconcelos, Tiago Santos, Tomás Jacinto (1E), Tomás Lamboglia (4 T, 1 P) e Tomás Melo.
Treinador: Patrício Lamboglia; Treinador Adjunto: Guilherme Neves; Diretor de Equipa: António Ferreira Marques; Delegado ao Jogo: Adelino Jacinto; Fisioterapeuta: Érica Balseiro/Physioclem.
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