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Caldas da Rainha: Capital Europeia da Cultura 2027

Isabel Alves Pinto

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A primeira Capital Europeia da Cultura teve lugar em Atenas, em 1985, e, ao longo dos 32 anos de concretização, foi ganhando notoriedade, tornando-se atualmente uma das mais ambiciosas iniciativas culturais da Europa, amplamente apreciadas pelos cidadãos europeus e almejadas pelas cidades.
Parque D. Carlos I, foto da autoria do caldense António Carlos Gonçalves, segundo prémio de um concurso internacional de Le Raincy

Portugal já foi contemplado, por três vezes, com o título de Capital Europeia da Cultura: Lisboa 1994, Porto 2001 e Guimarães 2012. A 13 de junho deste ano, em Bruxelas, foi aprovada a lista dos países que, no período que decorre entre os anos de 2020 e 2033, irão organizar o evento. Em 2027 será novamente a vez de uma cidade portuguesa (juntamente com uma cidade da Letónia).

Nos termos do n.º 2 do artigo 7.º da Decisão n.º 445/2014/UE do Parlamento Europeu e do Conselho (de 16 de abril de 2014), 2021 é a data provável em que o governo nacional publicará, através do seu Ministério da Cultura, o convite à apresentação de candidaturas (pelo que, as cidades interessadas em entrar na corrida, dispõem de quatro anos para elaborarem o respetivo projeto). Poucos dias após 13 de junho deste ano, Faro, Évora, Leiria, Coimbra, Aveiro, Guarda e Braga, manifestaram publicamente essa intenção. A maioria desses municípios já constituiu equipas técnicas e científicas, que se encontram a trabalhar na construção de uma candidatura que se pretende vencedora.

Caldas da Rainha seria, houvesse interesse e empenho autárquico nesse sentido, uma séria concorrente. Desde logo, possui inúmeros símbolos emblemáticos, tais como mais de 500 anos de história; A Rainha D. Leonor; Rafael Bordalo Pinheiro; José Malhoa; As termas; O Parque D. Carlos I; A Mata Rainha D. Leonor; A Praça da Fruta; Uma escola superior de artes; E uma costa maravilhosa.

Alguns entenderão, com certeza, que esta cidade não tem a dimensão geográfica suficiente para pensar, sequer, numa candidatura. Acontece que, há muito que este fator deixou de ser determinante. Se, por ventura, dúvidas ainda existissem quanto a essa matéria, bastar-nos-ia consultar o parágrafo 12.º da Decisão atrás referida, onde pode ler-se que “o título deverá continuar a ser reservado às cidades, independentemente da sua dimensão”. A parte final do mesmo parágrafo aconselha, no entanto, a que, para que se atinja um público mais vasto, as cidades em causa abarquem a sua zona envolvente. E era isso precisamente que deveria fazer-se, trabalhar para uma candidatura em que o centro se situa-se na cidade das Caldas da Rainha, com a inclusão de toda a zona Oeste.

Só uma cidade nacional pode conquistar o título que lhe permita, em 2027, organizar o evento, mas todas aquelas que se atrevam a entrar na disputa sairão vencedoras, quanto mais não seja, pela consciência que a comunidade ganhará de si própria, da sua história, do seu património e da sua cultura.

A candidatura do PS encabeçada por Rui Calisto à União de Freguesias de Caldas da Rainha – Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório, da qual orgulhosamente fiz parte, divulgou publicamente a proposta para que a autarquia avançasse com a candidatura da cidade. Proposta essa que foi completamente ignorada. Assim, como não se veem movimentações relativas à candidatura de Leiria (dando a ideia de que, talvez, tenha ficado pela intenção inicial), resta-me torcer para que Coimbra, a minha cidade do coração (desde os tempos de estudante da faculdade de Direito e para sempre), seja a eleita.

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